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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Minha primeira aventura!

RPG (Role-Playing Game) é um jogo de intepretação de papeis, onde os jogadores assumem papeis de personagens e criam narrativas colaborativamente.

Não me lembro quando foi a primeira vez que ouvi falar sobre o jogo de RPG, mas foi quando ouvi o Nerdcast especial RPG – O Bruxo, a Princesae o Dragão, que senti uma vontade muito grande de jogar, mas eu não tinha nenhum grupo, ou pelo menos um mestre para jogar, tinha apenas mais um amigo meu (Fábio) que também nunca tinha jogado, mas também estava com muita vontade. Com o passar do tempo e ainda sem um grupo fechado, e principalmente sem um mestre, eu comecei a pensar “um grupo eu consigo arrumar, mas um mestre está difícil, então eu vou ter que mestrar”, então eu pesquisei sistemas procurando um que eu conseguisse entender facilmente e não precisasse de muita coisa para começar a jogar. Não deu certo. Pesquisei de forma preguiçosa e sem muito entusiasmo, e acabei nunca aprendendo um sistema e uma aventura, mas aí surgiu mais um jogador, o Mateus que após ouvir o episódio do Nerdcast, também se animou para jogar.

Com um pequeno grupo formado, eu passei a encher o saco da Vanessa, que sabia jogar mas nunca havia sido mestre, a mestrar uma aventura simples para um grupo com três iniciantes. Acho que no início ela não estava muito interessada nisso, e sem nenhum constrangimento eu continuei insistindo, até que em uma das muitas vezes em que ela me chamou para ir em sua casa, eu consegui convence-la a nos ensinar a jogar. No dia marcado tivemos algumas surpresas, 1º o Fábio teve problemas inesperados e não pode ir e 2º não seria a Vanessa que ia mestrar e sim o Fernando, um mestre já experiente.
Nesse primeiro dia escolhemos os personagens (utilizamos personagens prontos para ganhar tempo) eu fui um elfo ranger, o Mateus foi um humano ladrão, e a Vanessa que foi uma meio elfa clérigo e ainda tinha um draconatos guerreiro que era um NPC, e então iniciamos a aventura...



Nosso grupo estava em uma cidade em busca de algum trabalho. Sem sucesso. Até que enquanto já pensávamos em rumar para outra cidade, algo estranho acontece. Duas crianças somem misteriosamente, apenas um mendigo, conhecido em toda a cidade por sua loucura, afirma tê-las visto serem carregadas para fora da cidade, por três criaturas semiocultas em sombras. Ninguém acredita nele, muito menos nós deveríamos, mas o nosso clérigo é muito bondoso, até inocente eu diria, e nos convenceu a investigar melhor este caso ao invés de buscar um contrato em outra cidade. Fomos então conversar com o artesão Quinn Stasi, o pai das crianças. Ele veio todo sorridente e simpático nos atender, ele conseguiu esconder sua preocupação dos outros, mas um humano não sabe esconder suas emoções, e para um elfo treinado para observar e perceber as coisas, seu rosto foi lido com mais facilidade do que um livro no idioma comum. E o que estava escrito no rosto do Sr. Quinn Stasi era preocupação e medo. Depois dos cumprimentos usuais, nós pedimos para ver alguns dos trabalhos dele, pois gostaríamos de encomendar um serviço. Depois de alguma conversa e insinuações sobre filhos e ajudantes, conseguimos faze-lo falar.
Ele nos contou que seus filhos haviam sido sequestrados, mas ninguém na cidade acreditava, diziam que sua ex-mulher tinha-os pegado escondido, mas ele tinha certeza de que as crianças haviam sido sequestradas. E para um fim sombrio, já que ele tinha pagado por um ritual que mostrou que seus filhos estavam vivos, mas estavam num local onde nem os mais loucos tem coragem de ir, o mausoléu do antro das sombras.
Depois de mais algum tempo de conversa e negociação, nós fechamos negócio: nós iriamos nos arriscar no mausoléu para trazer os filhos dele de volta em troca de peças de ouro suficiente para satisfazer a cada um de nosso grupo. Nos despedimos do Sr. Quinn com a promessa de iniciar nossa busca até o amanhecer do dia seguinte, pois precisávamos de algumas horas para preparar nossas coisas.
Andamos pela cidade por mais algumas horas tentando encontrar mais alguma informação que pudesse nos ajudar na nossa missão, mas não encontramos nada de novo, nem na taverna, nem em nossa conversa com o mendigo que afirmara ter visto o sequestro, e em nossa conversa com o mendigo louco eu tive uma leve impressão de que ele estava se segurando para não rir da minha cara...

Partimos antes do nascer do sol pela estrada que levava ao mausoléu, e Jerik, o nosso ladrão, estava ao meu lado reclamando baixinho que, se tivéssemos ficado mais alguns minutos na taverna, ele teria conseguido roubar discretamente algumas moedas de um grupo que estava apostando em algum jogo de cartas. Andamos por mais algumas horas até que chegamos em uma estrada que saia da principal e ia em direção ao mausoléu, pouco depois de entrarmos nessa estrada, eu pude ver pegadas no chão, três conjunto delas, todas humanoides, mas uma delas era menos profunda que as demais, indicando que um elfo acompanhado por duas criaturas humanoides, havia recentemente ido ao mausoléu.

O mausoléu está localizado no topo de uma colina, cercada por outras colinas maiores, deixando-o sempre nas sombras, a colina é pontilhada por lápides à esquerda e a direita do mausoléu, e sua parte de trás dá para um rio caudaloso, fazendo com que o único meio de aproximação do mausoléu seja pela estrada pela qual estávamos.
Chegamos à porta do mausoléu, percebendo que ela não estava trancada, estava até entre aberta, preparei meu arco já com uma flecha pronta, o clérigo preparou sua besta, e o grandão estava com seu machado nas mãos, escolhemos o mais furtivo e com as mão mais abeis para abrir a porta. Jerik encostou suas mãos no lado direito da porta e foi levemente fazendo força...
Então de repente a porta começou a fazer um rangido alto, terminando em um estrondo quando ela bateu com força na parede lateral do mausoléu.
Após um momento de apreensão conseguimos relaxar, quando percebemos que ninguém apareceu, logo após esse momento de alivio veio a raiva, e todos nos viramos para encarar Jarik, com um xingamento silencioso nos lábios.
Atravessamos a porta e entramos numa sala cinza, simples e retangular, iluminada por candeeiros de chama contínua. De cada lado da sala havia três sarcófagos, sobre cada um deles há uma alcova com uma pequena estatua de Pelor, deus do sol e da agricultura, ou Bahamut, deus da justiça e da honra. E no centro da sala um obelisco com cerca de três metros de altura, com várias inscrições estranhas em suas laterais.
Dividimos-nos e começamos a investigar a sala, me aproximei do obelisco para tentar entender as estranhas escrituras, olhando mais de perto achei indícios de uma passagem oculta, resolvi chamar os outros para investigarmos juntos, e no momento em que falei “ei pessoal venh...” uma criatura humanoide envolta em sombras veio das profundezas do mausoléu, atravessando camadas de rocha solida até parar ao meu lado, fazendo com que eu desse um pulo para trás. A criatura nos olhou por um momento e disse um enigma que eu não consegui entender, eu pedi para ele repetir mas ele apenas ficou me encarando de volta. Então discutimos entre nós e decidimos que havia dito algo relacionado com “entrada sinistra” e “o caminho se tornar claro quando o brilhante segue seu soberano”. Discutimos novamente e decidimos investigar melhor as alcovas, observamos que nas que estavam do lado esquerdo eram de Bahamut, exceto pela segunda estátua que era de Pelor, e as do lado direito eram de Pelor, exceto a segunda que era de Bahamut. Visto isso Jerik se aproximou de mim e disse para mudarmos as estatuas de lugar, pois ele havia percebido que as estatuas tinham sido movidas recentemente. Então eu peguei a estátua da direita enquanto Jerik pegou a da esquerda, e simultaneamente nos movemos e trocamos as estatuas de lugar. No momento em que pousamos a estatua sobre suas respectivas alcovas o fantasma desapareceu, e com um som de engrenagens se movendo, uma porta se abriu na lateral do obelisco revelando uma escadaria para o subterrâneo.

Esse foi o fim do primeiro encontro, já estava ficando tarde e aproveitamos para parar a aventura por aí.

No mês seguinte nos reunimos novamente, desta vez com a presença do Fábio, que não pode ir no primeiro dia, mas o Fernando não poderia ser nosso mestre, então a Vanessa assumiu o posto de mestre e o Fábio se tornou o clérigo, deixamos ele ciente da aventura e continuamos...

Descemos a escadaria e saímos em uma grande câmara de pedra, com um grande pilar quadrado no centro, junto a algumas paredes haviam sarcófagos entulhados e vários ossos estavam espalhados pala câmara. Três sarcófagos intactos foram colocados nos corredores bloqueando a passagem, sendo um em cada lado do pilar e outro num corredor ao fundo. Sobre cada sarcófago há um lampião lançando um estranho brilho laranja em toda câmara. O óleo do lampião lançava um forte odor por toda a sala.
Dentro da câmara dois hobgoblins nos esperavam com arcos nas mãos e uma espada na bainha, corremos para nos proteger dos disparos e pegamos nossas armas.
Essa foi uma batalha difícil. No começo apenas a distância, através de flechas e setas de besta, mas depois Jerik e o grandão se aproximaram e começaram um embate corpo a corpo com o hobgoblin mais próximo. Nessa batalha aconteceram coisas que não podem acontecer. Tivemos sorte. Jerik ao tentar um golpe de cima para baixo no hobgoblin, errou e acertou o próprio pé, o clérigo foi disparar a besta, mas escorregou e jogou a seta para o alto e eu que disparei uma flecha certeira, mas uma pena soltou-se e ela mudou de direção e atingiu de raspão o ombro do clérigo. Mas apesar de tudo isso vencemos. Um hobgoblin morreu com a espada de Jerik enterrada na garganta, já o segundo se aproveitando que o grandão, o Jerik e o clérigo estavam próximos ao sarcófago, saltou pegando o lampião e jogando-o em cima do sarcófago, causando uma grande explosão, se matando e deixando o grandão e o Jerik desacordados.
Passados alguns minutos conseguimos acorda-los e o fantasma apareceu de novo, desta vez dizendo algo sobre honrar os mortos. Já entendendo o enigma dele passei a colocar os ossos de volta aos sarcófagos enquanto Jerik investigava os outros sarcófagos que bloqueavam a passagem. Quando terminei de arrumar os sarcófagos o fantasma me indicou uma pedra solta onde tinha um recipiente com um liquido energético.

Continuamos por um corredor longo e saímos numa caverna de chão irregular. Do lado oposto ao nosso havia um portal horrendo, com a cabeça de um imenso diabo esculpido, os olhos do enfeite grotesco brilhavam com uma luz esverdeada, olhando pelos olhos do diabo pude ver uma sala com quatro estatuas gigantescas de cada lado e no centro dentro de um círculo magico duas crianças acorrentadas. Tentamos abrir mas a porta estava trancada. Mais à direita havia uma câmara cortada na caverna, enquanto decidíamos se iriamos procurar alguma coisa lá, nosso clérigo idiota saiu correndo em direção a câmara. Jerik ficou completamente inconformado, tanto que apoio a espada nos joelhos começou a aplaudir e disse: “Valeeeuuu”. Saímos correndo atrás dele, entramos na câmara...
E demos de frente com dois esqueletos portando espadas velhas e enferrujadas, e um elfo com aspecto maligno em cima de um pedestal.
Essa batalha foi incrivelmente mais fácil do que a contra o hobgoblin, o grandão decepou a cabeça de uma das caveiras com o seu machado e o nosso clérigo usou seu poder contra o outro, enquanto eu disparava flecha atrás de flecha contra o elfo maligno, mas quando eu estava quase acabando com ele, o fantasma surge novamente ao meu lado, me fazendo dar um salto para trás, grita algo relacionado a vingança e parte para cima do elfo, matando-o.
Saímos da sala e voltamos a porta com a cabeça do diabo, Jerik ficou para trás, depois de alguns minutos ele trouxe uma adaga de sacrifício e um livro de rituais. Ele disse que não encontrou mais nada, mas tenho minhas dúvidas quanto a isso.
Voltamos a porta e Jerik tentou algumas vezes antes de conseguir destranca-la, lá dentro encontramos as duas crianças, amarradas, chorando e balbuciando algo sobre círculo mágico e desabamento. Começamos a discutir, nosso clérigo não encontrou nada mágico na sala, mas ficamos com muito medo de entrar no círculo, depois de muita discussão e até um tapa do clérigo em Jerik, decidimos entrar no círculo.
No momento em que Jerik entrou no círculo, duas das estatuas ganharam vida, e antes que alguém pudesse fazer algo ela deu uma grande porrada no ladrão deixando-o caído no chão, no mesmo instante pegamos nossas armas e começamos a atacar, Jerik conseguiu se recuperar, virou-se no chão e magistralmente conseguiu soltar as crianças, elas saíram correndo e ficaram nos esperando do lado de fora da sala. Seria melhor se elas tivessem fugido. Não conseguimos escapar das estatuas. Todas as vezes em que tentávamos fugir, um punho ou um pé de pedra nos atirava ao chão. E enquanto isso, o teto começou a desmoronar, primeiramente enterrando o elfo morto na outra sala, e depois as crianças. Tive apenas tempo de pegar a bebida energética em minha mochila e colocar na boca, antes que as pedras nos atingissem e nos levassem para a escuridão.


Bem, essa foi minha primeira aventura de RPG, apesar de termos fracassado em nossa missão, foi um jogo extremamente divertido, já estou ansioso para a próxima vez.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Tema do Mês: Últimos três filmes que assisti!

Desta vez vou falar um pouco sobre os últimos filmes que assisti. A grande maioria dos filmes que assisto, eu assisto no cinema, não que eu vá toda semana no cinema, mas um costume que eu tinha, de todo fim de semana assistir filmes em casa, foi dando lugar ao de assistir séries, então raramente eu assisto filmes em casa. Mas nesta lista curiosamente cada um dos filmes foi assistido em um lugar diferente inclusive um que eu assisti em casa, então vamos aos filmes!




O AGENTE DA U.N.C.L.E



Sinopse: Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares


Não lembro exatamente quando eu assisti esse filme, mas este é um dos poucos filmes em que assisti em casa. O filme é ambientado na Europa em plena Guerra Fria (deixando claro a importância de os aliados serem EUA e Russia). 
A mistura bem feita de suspense (espionagem), comédia e ação além das atuações muito boas dos três protagonistas,  fazem com que O Agente da U.N.C.L.E seja um filme empolgante e divertido, que tem uma história bem contada, mesmo com a trama já batida (de inimigos se tornando aliados).



CREED: NASCIDO PARA LUTAR



Sinopse: Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida.

Assisti a pré estreia desse filme em dezembro na CCXP e foi espetacular, talvez eu fale um pouco influenciado por assistir ao filme junto com mais de 2000 pessoas, que a cada momento (ou referencia aos outros filmes) gritavam, aplaudiam e até choravam mais para o final do filme, mas esse é um dos melhores filmes do ano. O filme tem a dose certa de ação, drama e até comédia, mostra também de forma cativante a luta de cada um dos personagens principais para superar cada dificuldade, alem das ótimas atuações de Stallone e de Jordan.


Pré estreia Creed CCXP 2015
Pré estreia Creed CCXP 2015



STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA



Sinopse: Trinta anos após a queda do império, Luke está desparecido, mas o Lado Negro da Força se mostra ainda mais surpreendente através de uma nova organização conhecida apenas como a Primeira Ordem. Agora, a Princesa Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford), Chewbacca (Peter Mayhew), os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) deverão unir forças a novos personagens para evitar que o vilão Kylo Ren acabe com a República e a Resistência. 


Assisti a este filme no fim de semana após a estreia junto com alguns amigos. Um dos filmes mais esperados do ano e O filme mais esperado por mim, fui assistir com a expectativa muito alta, e ela foi correspondida. O filme conta com muitos Easter Eggs dos outros filmes da saga, mas nada que atrapalhe o entendimento daqueles que ainda não assistiram nada de Star Wars, a história é muito bem contada, os personagens novos são cativantes, e a interação deles com os antigos é muito bem feita. Ouvi algumas pessoas reclamando da atuação do Adam Driver com Kylo Ren, mas eu achei que ele foi muito bem e foi totalmente coerente com a personalidade instável do personagem. As cenas de ação são empolgantes, principalmente nas lutas com sabres. Star Wars, assim como Creed, está entre os melhores filmes do ano, além de uma ótima história, o filme consegue divertir e emocionar ao mesmo tempo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O Nome do Vento e... Clube do Livro?

Depois de muito tempo estou por aqui de novo e dessa vez com novidades que vai manter o blog (assim espero) com um fluxo mais constante de posts \o/.
Primeiro: a Vanessa e eu não estamos mais sós nesse projeto do blog \o/, temos agora a presença do Mateus, que resolveu criar um blog e escrever as suas opiniões e experiências no mundo nerd e principalmente no mundo literário, o blog dele é o Porão da Leitura.


Segundo: estamos iniciando (na verdade já começou faz um tempo) um novo projeto para o blog, uma especie de Clube do Livro, em que eu, a Vanessa e o Mateus estaremos lendo um livro, escolhido de forma rotativa por cada um de nós três, e escrevendo uma resenha, em um prazo máximo de dois meses após o livro ter sido escolhido, é um prazo longo, que pode ser mudado futuramente, mas em um primeiro momento preferimos deixar esse prazo mais longo, para evitar atrasos e também para conseguirmos conciliar este projeto com todas as nossas outras leituras e compromissos.
Como este projeto começou a algum tempo atrás (e essa introdução ficou muito pequena) a minha primeira resenha sera feita neste post mesmo.

Foi feito um sorteio e ficou definido que eu seria o primeiro a escolher o livro, seguido pela Vanessa e pelo Mateus, o livro que eu escolhi foi O Nome do Vento do Patrick Rothfuss. Mas já deixo avisado que está resenha contem pequenos spoilers.





Páginas: 656
Ano: 2009
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro

Sinopse:
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano.
Quando seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. 
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. 
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.



O Nome do Vento é um livro de fantasia épica, que conta a história de Kvouthe, uma lenda de seu próprio tempo, um homem capaz de feitos extraordinários, mas que agora vive escondido sob o disfarce de um simples hospedeiro de uma pequena cidade. Ele consegue passar despercebido até o dia em que ele conhece um homem conhecido por ter escrito a história de pessoas importantes, um homem chamado de O Cronista. Kvouthe é convencido a contar a sua história, mas apenas nos seus termos, e um deles é que a história vai ser contada em três dias, e O Nome do Vento é o primeiro desses dias.

Nesse livro o mais importante é o modo de como as coisas acontecem do que aquilo que acontece, um exemplo disso é no começo do livro quando ele está prestes a começar a sua história para o Cronista, Kvouthe da "spoilers" sobre coisas que vão acontecer neste e nos próximos livros, mas estes "spoilers" só deixam com mais vontade ainda de devorar o livro.

"Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.Vocês devem ter ouvido falar de mim."

Kvouthe nasceu um Edena Ruh, ou seja, era pertencente a uma trupe de artistas, que ia de cidade em cidade fazendo sua apresentação. Em uma dessas cidades ele conhece Abenthy, que foi seu primeiro mentor e professor, e foi quem despertou nele o desejo de ir para a universidade. Mas enquanto a história avança você percebe que uma tragedia se aproxima, e quando ela chega Kvouthe passa a viver sozinho na floresta por alguns meses, e depois ele vai para a cidade de Tarbean e passa a viver uma vida extremamente sofrida e perigosa como mendigo, onde cria vários inimigos e consegue ajuda improvável, de modo que consegue sobreviver.
Depois de muito tempo vivendo como mendigo em Tarbean, Kvouthe decide que quer algo mais da vida do que viver de migalhas, então ele parte para a Universidade, com o objetivo de se tornar um arcano, de descobrir o que é real por trás das lendas sobre o Chandriano, e principalmente ele quer saber como chamar o vento, e fazer com que ele o obedeça.
Kvouthe consegue ser aceito na universidade, onde ele cria amigos verdadeiros e inimigos poderosos, é onde ele aprende, não apenas matemática e geografia, mas aprende também a arte de manipular elementos e a fazer simpatia. E é aí também que o nome de Kvouthe começa a se tornar uma lenda.

O Nome do Vento é uma história excelentemente contada por Patrick Rothfuss, a história começa um pouco enrolada, mas aos poucos ela vai ganhando ritmo e ficando cada vez mais difícil de largar. A narrativa da história se alterna entre momentos em  terceira pessoa, que é no tempo presente, onde o Cronista e Kvouthe estão na hospedaria, e em primeira pessoa, que é dentro da história contada por Kvouthe.
Kvouthe como membro de trupe, também era um musico, e a música está muito presente em toda a história, não apenas como um pano de fundo, mas quase como uma especie de "personagem", e muito importante na história. As cenas musicais são descritas de forma brilhante, que você chega a sentir a música sem que seja escrita uma linha da letra da canção.
Outro ponto em que esse livro se destaca de muitos outros, são os diálogos, totalmente condizentes com os personagens e com as situações em que eles se encontram.

"― Achei que tinha escuitado quarqué coisa ali pelas banda d’água ― disse, com um sotaque tão carregado e escorregadio que quase dava para sentir seu gosto. Mamãe costumava referir-se a ele como o sotaque das profundezas do vale, uma vez que só era encontrado em vilarejos sem muito contato com o mundo externo. Nem mesmo em cidadezinhas rurais como Trebon as pessoas tinham muito sotaque, nessa época. Tendo vivido em Tarbean e Imre por tanto tempo, fazia anos que eu não ouvia um dialeto tão carregado. O sujeito devia ter crescido num lugar realmente remoto, provavelmente enfurnado nas montanhas."

O Nome do Vento é o primeiro volume de uma história extraordinária, com uma trama envolvente, no começo um pouco enrolada, principalmente por ser a introdução de todo o universo criado por Rothfuss, mas ainda assim consegue prender o leitor. Os diálogos são excelentes e os personagens são marcantes e muito bem construídos. Este livro é altamente recomendado a todos aqueles que gostam de música, de fantasia épica e principalmente de uma história bem contada.


O próximo livro que iremos resenhar, e que faz parte deste projeto, é Percy Jackson: O Ladrão de Raios do Rick Riordan e foi escolhido pela Vanessa do Insights Aleatórios.


domingo, 11 de outubro de 2015

Minha jornada pelos Quadrinhos

Dessa vez vou falar um pouco de HQ (Histórias em Quadrinhos). Eu sou um dos novos leitores de HQs, influenciados pelo grande boom dos filmes de Super Heróis, principalmente os da Marvel (mesmo que a trilogia The Dark Knight são para mim os melhores filmes de Super Heróis) que estão fazendo muito sucesso com histórias leves e muito bem feitas.
Guerra Civil
Eu comecei com as scans de Guerra Civil da Marvel, são mais de 100 revistas e com muitas histórias paralelas, apresentando aos poucos a crise que causaria a Divisão entre os heróis, talvez por ela começar assim tão devagar ainda não me empolgou de verdade, não me entenda mal, a história é boa mas vai acontecendo muito devagar então eu acabo sempre deixando ela de lado e lendo outras coisas.

Em uma das HQs de Guerra Civil é mencionado algo sobre a Guerra Kree-Skrull deixando a entender que a população da terra se voltava contra os heróis, no caso os Vingadores, então eu fiz mais uma parada em Guerra Civil e fui ler Guerra Kree-Skrull. Não se trata de uma história grande, são apenas 10 HQs, li tudo em apenas um dia, mas é uma história confusa, tem personagem que se transforma  três vezes (transformação física mesmo), os diálogos em geral são muito bobos, mas em contra partida o conflito criado para a história é muito bom, existe uma tensão constante, com um risco palpável, faz com que você tema pelo personagem. Guerra Kree-Skrull é uma história em que os erros e acertos se equivalem, está longe de ser uma grande obra, mas também não é um lixo.

Também dei uma volta pelas HQs Europeias, e posso dizer que, para quem gosta de História e de mitologia (principalmente nórdica) elas são um prato cheio. O jeito mais fácil de lê-las é através de scans, já que não é muito fácil de achar para comprar. 
Apesar de gostar muito de história e de  mitologia não li muitas HQs europeias, tentei ler Sigfried mas não estava muito no clima para ler esse tipo de história, não estava afim de mitologia, eu queria história, o que eu queria era Roma, li então A Última Batalha (Publicado no Brasil pela Panini), que se passa na invasão da Gália, mais precisamente no cerco de Alésia, a história é boa, não mais do que isso, a trama é bem desenvolvida e os diálogos são muito bons, mas o final é muito corrido e também muito fácil, (o protagonista fala, acontece, acabou).
Em seguida eu parti para, A Expedição - O Leão da Núbia, (não publicado no Brasil), a história se passa no Egito sob domínio romano, esta sim é uma excelente história, uma trama surpreendente e muito bem desenvolvida, os acontecimentos vão se encaixando, criando um suspense e uma tensão sobre o que vem a seguir. Infelizmente a história não acaba nesta HQ e a segunda parte não se encontra em lugar nenhum (pelo menos eu não encontrei). A Expedição - O Leão da Núbia é excelente mas fica com aquele gosto de quero mais.

A Expedição - O Leão da Núbia

Deixei por último as histórias da DC. Dizem que deixamos o melhor para o final, e neste caso é 100% verdade, não são todas as obras da DC que são boas, vide A Morte do Superman, que particularmente achei uma história muito boba, mas há quem goste, tanto que ela é considerada um clássico. Mas há duas sagas/arcos que são brilhantes o primeiro é Crise nas Infinitas Terras que foi durante um tempo o fim do multiverso DC, a história começa meio devagar, mas com um grande perigo presente desde o inicio, vai empolgando na medida em que os heróis (não apenas heróis) vão se juntando para combater este mal que ameaça a todos os universos. A trama é muito boa, mas a estória só te prende mesmo mais ou menos na metade do arco, os personagens também são bem aproveitados tanto heróis quanto vilões.
A segunda saga/arco Injustice: Gods Among Us (Injustiça: Deuses Entre Nós) a história é baseada em um jogo, e talvez seja a melhor de todas as que eu li, com certeza é a que eu mais gostei, a estória te prende já na primeira revista, também não é rasa e apenas divertida, aborda temas como politica, abuso de poder e também joga aquela dúvida "O que é o bem? O que é o Mal?", os desenhos também são muito bem feitos. Injustice já está em seu quarto ano e em nenhum momento teve queda na qualidade, consegue aproveitar bem todos os personagens (e mata-los também). Não importa se você estiver iniciando no mundo das Histórias em Quadrinho, ou mesmo se você for um veterano colecionador, esta HQ é leitura obrigatória a todos que gostam de histórias de Super Heróis.

Injustice: Gods Among Us

Bom, este post era para ser sobre HQs e Mangás, mas eu não li nenhum Mangá, não conheço muitos e dos que eu conheço quase nenhum me dá vontade de ler, a única exceção e o único mangá (até o momento) a figurar na minha lista de leitura é Death Note.


domingo, 16 de agosto de 2015

A Lenda de Ruff Ghanor

Não conhecia o trabalho do Leonel, tive o primeiro contato no lançamento deste livro, em um Nerdcast, e é claro que fiquei muito empolgado para lê-lo, mas por alguns problemas não pode compra-lo na época, mas em um dia qualquer, a Vanessa do Insights Aleatórios me presenteou (para minha alegria) com um belíssimo exemplar. então decidimos que começaríamos a ler o livro juntos e em seguida faríamos um post contando nossa opinião sobre ele, demoramos um pouco para ler (por minha culpa, que estava envolvido em outras leituras) mas finalmente nesse mês de agosto conseguimos ler o livro (e foi surpreendentemente rápido), então o post desse mês é sobre A lenda de Ruff Ghanor o garoto-cabra. Tentei evitar ao máximo os Spoilers, mas ainda assim deve conter alguns.


Páginas: 320
Ano: 2014
Autor: Leonel Caldela
Editora: NerdBooks

SINOPSE: 
Nos confins de uma terra inclemente, assolada por monstros e governada pelo terrível dragão Zamir, ergue-se o mosteiro de São Arnaldo. Os clérigos tentam viver em paz, sob o jugo do tirano, quando encontram um estranho garoto. Uma criança selvagem, dotada de poderes misteriosos, que luta como um adulto. Seu nome é como um rugido: Ruff Ghanor.
Descendente de uma linhagem esquecida de reis, Ruff Ghanor pode ser o escolhido para combater o dragão. Vivendo no mosteiro isolado, ele cresce sob o peso de seu destino, cercado pelos amigos e amores de sua infância. Capaz de causar terremotos com as mãos e treinado desde cedo pelo rigoroso prior, Ruff tem um futuro de glória e sangue a sua frente.
Esta é a história de um jovem com um dever monumental, imposto por homens e deuses. Uma vida repleta de fúria e paixão, medo e fé. O início da jornada de um herói e de um rei.
Esta é a lenda de Ruff Ghanor.
A Lenda de Ruff Ghanor o Garoto-Cabra se passa em um mundo miserável, assolado pelas garras de Zamir, o último dragão vermelho, que com suas hordas de monstros espalham o terror e o medo por todo o reino. Ninguém está seguro. Mas no distante mosteiro de São Arnaldo, em uma fria e tempestuosa manhã, dois acólitos saem em busca de cabras desgarradas, em dado momento, nas proximidades de uma caverna, em meio aos trovoes eles conseguem distinguir algo... algo assustador, algo terrível. eles ouvem um rugido, mas não um rugido humano, era um rugido bestial, um rugido furioso, capaz de gelar a espinha, mas então eles ouvem algo muito pior, algo que faz seus corações pararem por um instante, algo que não deixa eles fugirem. Eles ouvem um grito, um grito de medo, o grito de uma criança. Os clérigos então seguem até a origem dos gritos, uma caverna chamada Túnel proibido, apavorados, mas incapazes de abandonar uma criança em perigo, eles avançam para a morte certa, mas o que eles veem dentro da caverna é absurdo, inimaginável, eles veem uma criança, nua, apenas com uma pedra afiada na mão, matando duas criaturas reptilianas com mais de dois metros de comprimento, mas o mais surpreendente viria a seguir, quando a terceira criatura esta prestes a atacar, o menino bate com as mão no chão e criam um terremoto que abre o chão que engole a criatura, esse como vocês devem saber é Ruff Ghanor, e isso é apenas o começo.
Ruff é levado ao mosteiro e apresentado ao prior, e este logo percebe que seu destino não é ser um mero aldeão ou mesmo um comandante da guarda, seu destino é destronar Zamir e tirar o reino das trevas. Mas para isso ele precisa ser treinado, deve aprender a ser um guerreiro, deve aprender a falar com os deuses. Ruff então vai viver em São Arnaldo, onde vai encontrar amigos e amores, Mas acima de tudo, vai receber o treinamento adequado para que ele venha a cumprir o seu destino... SE TORNAR UMA LENDA.

A pequena aldeia em volta do mosteiro de São Arnaldo


A história é narrada em terceira pessoa, de forma simples e de fácil entendimento, vai progredindo de maneira fluida que faz com que seja muito difícil largar o livro, os personagens são bem desenvolvidos com histórias bem construídas, sendo o prior o meu preferido (a história desse cara é fantástica!), as descrições de batalhas também são excelentes, fez com que eu me sentisse no meio da batalha, junto com os personagens, mas o melhor de tudo foi o plot twist, pra mim foi totalmente inesperado, deixando uma expectativa enorme para o próximo volume. O ponto negativo são os diálogos, alguns são muito bons, mas outros não condizem com a situação ou com o personagem, por exemplo quando um aldeão de sete anos xinga alguém de "sádico".

A lenda de Ruff Ghanor é uma boa história de literatura fantástica, com uma narração simples e empolgante, tem deslizes em alguns diálogos, mas nada que interfira na história ou no prazer da leitura. É um livro que eu recomendo a todos os que gostam de uma boa aventura, mas principalmente aos apreciadores da literatura fantástica brasileira.

E mais uma vez eu agradeço a Vanessa pelo presente incrível ^_^ 

Para aqueles que ainda tem duvidas em relação ao livro, recomendo que ouçam os áudio dramas de alguns trechos do livro, vou deixar aqui a minha dramatização preferida.



domingo, 29 de março de 2015

Minhas Melhores Series

Olá pessoas !! Depois de alguns meses muito corridos com trabalho e faculdade, estou de volta \o/
Os posts agora ocorrerão com menos frequência mas blog vai continuar.
Muito bem, como eu e a Vanessa ficamos meio que enrolados nesses últimos meses, o tema do post já está decidido faz algum tempo e dessa vez é sobre as nossas séries preferidas, eu organizei a minha em um top 5, só que estão em ordem aleatória, por que existem series que eu não consigo dizer qual é melhor.
Mas vamos lá.




01 - Black Sails: é a série que eu estou acompanhando mais assiduamente no momento, pra quem gosta de piratas e o ambiente medieval essa é uma ótima escolha, com uma trama envolvente que te surpreende a cada momento, atuações excelentes, e a tentativa de um pirata em reparar algo do passado, passando por cima de todos que estiverem em seu caminho e sempre com uma carga de tensão no ar, que a todo momento você espera uma M#*@ acontecer.

Sinopse: Ambientada 20 anos antes dos eventos que se sucedem no livro "Ilha do Tesouro", de Robert Louis Stevenson, acompanha as aventuras do Capitão Flint (Toby Stephens) e sua tripulação. Os ataques brutais e os saques cometidos pelos marujos quase provocam a sua extinção, e Flint procura refúgio na ilha de New Providence, uma espécie de paraíso pirata definido tanto por seus ideais iluministas quanto pela assombrosa brutalidade. Em sua jornada, o Capitão acaba ganhando um jovem e falante agregado para sua equipe: um certo John Silver (Luke Arnold).



02 - Da Vinci's Demons: uma mistura de fantasia com história, no caso muita fantasia sobre Leonardo Da Vinci então com 25 anos (época em que não se tem muitas informações sobre ele) mas muitas referências históricas, como a presença de Nicolau Maquiavel. Alem de toda essa referência histórica, que já prende qualquer apaixonado por essa época, a serie também apresenta um grande conflito político e religioso entre a igreja católica, Florença e algumas seitas, alem de uma busca  por uma relíquia: o Livro das folhas. 

Sinopse: Em um mundo em que pensamentos e fé são controlados, um homem luta para que o conhecimento seja livre. Torturado pelo próprio dom de ser um gênio, Leonardo Da Vinci (Tom Riley) se vê em meio a um conflito em que verdade e mentira, razão e fé, e passado e futuro se enfrentam. Sua sede de conhecimento quase se torna sua ruína, mas sua inteligência prevalece e ele acaba se tornando uma força que pode tirar toda uma era da escuridão




03 - Sherlock: O mais famoso detetive do mundo trazido para o seculo 21. Uma coisa que eu não imaginava ser possível fazer sem que a história perdesse suas características, mas com atuações impecáveis, episódios que respeitam os fãs dos livros, conseguindo trazer a história para o nosso tempo com coerência, histórias envolventes e personagens carismáticos e mesmo assim mantendo a fidelidade aos livros, conseguiu calar a minha boca e ficar ente as minhas séries preferidas. O único problema é que cada temporada tem apenas 3 episódios e cada temporada demora uns 2 anos pra ser lançada :'( .

Sinopse: O dr. John Watson precisa de um lugar para morar em Londres. Ele é apresentado ao detetive Sherlock Holmes e os dois acabam desenvolvendo uma parceria intrigante, na qual a dupla vagará pela capital inglesa solucionando assassinatos e outros crimes brutais. Tudo isso em pleno século XXI.




04 - Vikings: série do History, então tem um grande embasamento histórico, pelo que eu sei está é a primeira produção dramatizada do History, a série acompanha Ragnar Lothbrok em sua caminhada pelo poder, um simples fazendeiro/guerreiro com sonhos de conquistar outras civilizações, e de navegar para terras desconhecidas, tem também todo um conflito religioso entre vikings e cristão, alem de muito conteúdo e explicações sobre a cultura nórdica.

Sinopse: Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) é o maior guerreiro da sua era. Líder de seu bando, com seus irmãos e sua família, ele ascende ao poder e torna-se Rei da tribo dos vikings. Além de guerreiro implacável, Ragnar segue as tradições nórdicas e é devoto dos deuses. As
lendas contam que ele descende diretamente de Odin, o deus da guerra.







05 - Spartacus - essa foi uma série eu que eu assisti tudo de uma vez, passava as madrugadas assistindo, tem uma boa trama, personagens cativantes, que você ama ou odeia, Julio Cesar desgraçado, uma ambientação excelente mostrando Roma de uma forma real, ou seja depravada, violenta e poderosa, muitas cenas de ação, e uma história que te prende e surpreende o tempo todo. Mas nem tudo é perfeito, os efeitos especiais são uma merda, e pior ainda o ator Andy Whitfield (que interpretava Spartacus) teve problemas de saúde e teve que deixar o papel, infelizmente ele veio a falecer alguns meses depois.

Sinopse: Traído pelos romanos, forçado à escravidão e renascido como gladiador. A clássica história do mais famoso rebelde da república volta à vida, nessa nova série de ação e visual impactante. Tirado de sua terra natal e arrancado do convívio da mulher que ama, Spartacus é condenado a viver no mundo brutal da arena, onde o sangue e a morte são os principais entretenimento do povo. Mas nem todas as batalhas são lutadas sobre a areia. Traições, corrupção e a abundância de prazeres sensuais vão constantemente testar Spartacus. Para sobreviver, ele deve ser mais do que um homem; mais do que gladiador; ele deve ser uma lenda.


Pronto, aí está, cinco das minhas séries preferidas, como deu pra perceber eu tenho um fraco por series épicas =P, sendo que dessas três são da STARZ (Black Sails, Da Vinci's Demons e Spartacus), se você não conhecia alguma dessas series e se interessou pelo tema, pode ir assistir sem medo, pois todas são muito bem produzidas e com histórias empolgantes.

sábado, 27 de dezembro de 2014

O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos

O tema desse mês foi fácil e rápido de escolher, pois este mês teve o lançamento de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, o encerramento de uma trilogia que era muito esperada por nós nerds. 
Mas o tema não foi escolhido apenas por se tratar de O Hobbit, mas sim por que eu e a Vanessa íamos e fomos assistir juntos este filme, mais alguns colegas iam juntos e como de praxe duas pessoas não foram e desmarcaram em cima da hora e como são reincidentes não receberão nenhum esforço ou convites para eventos futuros.





Talvez o maior erro dessa trilogia
Muito bem, como eu disse no post anterior Tolkien é um dos meus escritores preferidos, sendo que O Hobbit é o meu livro preferido dele, e incrivelmente acho que fui o único que realmente gostou deste filme O_O, sim este filme tem algumas cenas muito ruins como a cena em que o Bard mata o dragão usando o filho como mira, ou o Legolas eu sua cena de "Nintendo", e sim também tem a elfa que se apaixona pelo Kili e não devia nem aparecer nos filmes, mas já que apareceu devia ter morrido no final, porem apesar de tudo isso eu gostei do filme, do Thorin em sua loucura e depois em sua redenção, da organização e coreografia de batalha dos elfos, da chegada de Dain Ironfoot e a espetacular parede de escudos dos anões e que cena foi aquela do Conselho Branco expulsando Sauron, simplesmente fantástico, e mais uma vez Martin Freeman incrível como Bilbo Bolseiro, de todos os acertos dessa trilogia que não foram muitos a escalação dele para o papel foi a maior.



Talvez eu tenha gostado desse filme, por que depois da Desolação de Smaug eu perdi a expectativa de que fosse algo épico como a trilogia Senhor dos Anéis, e eu fui assistir esperando apenas me divertir sem me apegar muito a fidelidade ao livro (sem exageros, claro), e esse filme me divertiu muito.

O maior acerto da trilogia
A trilogia do Hobbit de modo geral está muito, mas muito abaixo da trilogia do Senhor dos anéis, chega a ser heresia compara as duas obras, mas de modo geral O Hobbit foi regular, não foi espetacular como merecia sendo uma obra do mestre Tolkien, mas não foi de todo ruim, principalmente pelas cenas de batalha e como disse acima por Martin Freeman.

domingo, 30 de novembro de 2014

Escritor Favorito ?

Último dia do mês, últimas horas do dia, mas enfim sai meu post, esse foi um mês corrido, de muito estudo e ENEM, mas vamos lá.

Parece um tema fácil, mas não para mim, pois eu não tenho UM escritor preferido, tenho alguns sendo que dois se destacam, um que eu acho que quem viu o por que do nome do blog já sabe, que é o mestre Tolkien, já o outro é Bernard Cornwell que me incentivou o estudar História (por conta própria claro, jamais serei professor não tenho o dom para isso (⊙ _ ⊙) ).



Vamos por ordem cronológica, primeiro eu li Cornwell, seus livros são de fácil compreensão, se trata de algo que o leitor conhece (ou pode conhecer com uma rápida pesquisada no google), já que se trata de acontecimentos históricos sempre relacionados ao Reino Unido, e mesmo assim o autor consegue te prender na história, pois como o próprio Cornwell disse a grande história o já é conhecida mas a pequena história prende pois o leitor quer saber o que  vai acontecer com Uhtred, Derfel ou Thomas.

Demorei um pouco para ler Tolkien, não por que eu achasse a linguagem utilizada complicada ou as descrições muito maçantes o que na verdade é um pouco mas sim por que inicialmente aquele tipo de história não me atraia. Mas em um certo dia eu vi que "Numa toca no chão vivia um Hobbit..." quase desisti do livro no começo por causa da festa, que de inicio eu achei muito estranha, mas ainda bem que eu não desisti do livro pois é uma das melhores histórias que eu já li, depois disso li vários outros livros de Tolkien e não teve nenhum que eu dissesse "esse é mais ou menos" todos são muitos bons, não consegui ler todos ainda, mas estão na minha lista.

Tenho que dar uma menção honrosa à Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, pois foi dele o primeiro livro que eu li, e que fez crescer em mim a vontade de ler mais e mais livros. O livro é um conjunto de contos chamado "O retorno de Sherlock Holmes".

Então, estes são os meus autores preferidos, não consigo escolher um, mas quando me fazem está pergunta, este são os escolhidos, principalmente os dois primeiros.

domingo, 19 de outubro de 2014

Por que Middangeard ?

Como disse no post anterior esse blog tem como objetivo expor minhas experiências principalmente literárias, então muitos devem perguntar por que Middangeard 

Então vamos lá. Quando criei este blog não fazia ideia de qual nome colocar, então resolvi pesquisar algo relacionado a literatura, comecei por um dos meus escritores favoritos o mestre J.R.R. Tolkien, essa pesquisa confirmou algo que eu sabia superficialmente: A Mitologia Nórdica foi uma das maiores fontes de inspiração e é daí que vem o nome Middangeard.
Middangeard vem do inglês arcaico sendo que na mitologia nórdica é o reino dos humanos, correspondendo a terra. No inglês médio se transformou em Middel-erde e no inglês "moderno" se transformou mais uma vez agora para Middle-earth (terra média).
Eu, como também gosto de mitologias em geral, achei um ótimo nome para o meu blog, pois mistura, como disse, a mitologia nódica e uma das obras mais importantes da literatura fantástica.




As obras de Tolkien inspiraram muita gente, não apenas na esfera literária, como prova disso, deixo aqui uma musica do Blind Guardian sobre o livro O Hobbit



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Novo projeto - O Início

Há algum tempo, eu como muitos outros leitores fui acometido de uma grande vontade de escrever, não estava mais contente em apenas entrar na história que outra pessoa criou, queria criar a MINHA história, porem desde sempre tive/tenho muita dificuldade em estruturar minhas ideias e por no papel, talvez por falta de prática já que nunca escrevi regularmente, mas havia essa vontade de escrever e nenhuma ideia de como começar isto.

Mas eu tenho uma grande amiga a Vanessa (ou Alanna ou apenas Nessinha), que tem um blog o Insights Aleatórios, que ela criou lá em 2008, mas esse blog estava parado a alguns anos, sendo que ela mais de uma vez me disse, que tinha vontade de recomeçar a escrever no blog sobre os livros e mangás, filmes, series e animes, dizendo o que achou de positivo e negativo no que leu/assistiu.


Então eu fiz um desafio: a Vanessa deveria postar algo em seu blog no mínimo uma vez ao mês, ao qual ela me disse: "eu vou tentar", e é claro que eu não aceitei essa resposta, disse "ou você faz isso ou eu não vou te deixar em paz", Assim ela aceitou o meu desafio, mas com uma condição ..... eu deveria fazer um blog e igual a ela postar pelo menos uma vez por mês. Essa era a motivação que eu estava precisando, pois não tem como criar uma história sem o hábito de escrever, então é claro que eu aceitei o seu desafio e aqui estou fazendo minha primeira postagem no blog, onde eu darei minha opinião de merda, e falarei das minhas experiências relacionadas a literatura ao cinema e a TV.