Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens

domingo, 13 de março de 2016

Percy Jackson e os Olimpianos: O ladrão de raios

Vamos agora ao segundo post do nosso "clube do livro", com a resenha do livro Percy Jackson e o ladrão de raios, que foi escolhido pela Vanessa. Tentei evitar ao máximo os Spoilers, mas ainda assim deve conter alguns.


Páginas: 400
Ano: 2008
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca

SINOPSE

Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos – jovens heróis modernos – terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que fúria dos deuses.




O ladrão de raios é um livro de fantasia, embasada e adaptada da mitologia grega, escrita por Rick Riordan, sendo este o primeiro volume da história de Percy Jackson e seus amigos.

Depois de mais um ano difícil na escola, finalmente chegou o verão, e Percy Jackson vai para casa de sua mãe passar as férias. Mas poucos dias depois de chegar em casa, Percy e sua mãe tem de fugir as pressas, pois uma criatura é enviada para mata-lo, depois de alguma dificuldade Percy consegue chegar a um lugar chamado Acampamento Meio Sangue.
No acampamento ele descobre que todas as lendas eram verdadeiras, que todas as criaturas e deuses que ele estudou nas aulas de mitologia eram verdadeiros, e ele descobre também que um desses deuses é o seu pai. No acampamento ele recebe treinamento para sobreviver no mundo fora do acampamento, onde criaturas que odeiam os semideuses vão tentar mata-lo. Mas as coisas começam a ficar complicadas quando o raio mestre de Zeus é roubado, apenas um semideus poderia tê-lo roubado, Percy descobre que é o principal suspeito do roubo. Ele então é enviado em uma missão para recuperar o raio mestre e provar sua inocência, e para ajudá-lo a cumprir sua missão o acompanham Grover, um sátiro, e Annabeth, filha de Atena. Sua missão é chegar ao mundo inferior e confrontar Hades, o deus do reino inferior e dos mortos, a quem eles acreditam ser o verdadeiro ladrão do raio.
Em sua jornada Percy e seus amigos enfrentam muitos desafios, encontram criaturas "mitológicas" e até um deus, são feito cativos e escapam por pouco, se desentendem e fazem as pazes novamente, sempre na busca desesperada de chegar ao reino inferior antes que Zeus e pai de Percy iniciem uma guerra.

O ladrão de raios é uma obra infantojuvenil muito bem escrita por Rick Riordan, à história é dinâmica, simples e por muitas vezes engraçada, os personagens são bem desenvolvidos, mas como a maioria dos livros de aventura infantojuvenil, os personagens acabam tendo momentos de inteligência/sabedoria não condizente com a idade. A adaptação da mitologia grega para os dias atuais também foi muito bem feita, rendendo algumas partes muito engraçadas no livro.
O livro é altamente indicado a todos que gostam de uma aventura leve e também da mitologia grega, mas é recomendado principalmente para as crianças e jovens, (entre os 08 e 13 anos), pois além de ser uma ótima história, o livro nos mostra que devemos nos preocupar mais com o meio ambiente e que devemos nos preocupar com toda a forma de vida na terra.


O próximo livro foi escolhido pelo Mateus, é um livro que eu já li (duas vezes), mas o livro é tão bom que será um prazer lê-lo novamente, o livro é O Hobbit de J.R.R. Tolkien.

domingo, 16 de agosto de 2015

A Lenda de Ruff Ghanor

Não conhecia o trabalho do Leonel, tive o primeiro contato no lançamento deste livro, em um Nerdcast, e é claro que fiquei muito empolgado para lê-lo, mas por alguns problemas não pode compra-lo na época, mas em um dia qualquer, a Vanessa do Insights Aleatórios me presenteou (para minha alegria) com um belíssimo exemplar. então decidimos que começaríamos a ler o livro juntos e em seguida faríamos um post contando nossa opinião sobre ele, demoramos um pouco para ler (por minha culpa, que estava envolvido em outras leituras) mas finalmente nesse mês de agosto conseguimos ler o livro (e foi surpreendentemente rápido), então o post desse mês é sobre A lenda de Ruff Ghanor o garoto-cabra. Tentei evitar ao máximo os Spoilers, mas ainda assim deve conter alguns.


Páginas: 320
Ano: 2014
Autor: Leonel Caldela
Editora: NerdBooks

SINOPSE: 
Nos confins de uma terra inclemente, assolada por monstros e governada pelo terrível dragão Zamir, ergue-se o mosteiro de São Arnaldo. Os clérigos tentam viver em paz, sob o jugo do tirano, quando encontram um estranho garoto. Uma criança selvagem, dotada de poderes misteriosos, que luta como um adulto. Seu nome é como um rugido: Ruff Ghanor.
Descendente de uma linhagem esquecida de reis, Ruff Ghanor pode ser o escolhido para combater o dragão. Vivendo no mosteiro isolado, ele cresce sob o peso de seu destino, cercado pelos amigos e amores de sua infância. Capaz de causar terremotos com as mãos e treinado desde cedo pelo rigoroso prior, Ruff tem um futuro de glória e sangue a sua frente.
Esta é a história de um jovem com um dever monumental, imposto por homens e deuses. Uma vida repleta de fúria e paixão, medo e fé. O início da jornada de um herói e de um rei.
Esta é a lenda de Ruff Ghanor.
A Lenda de Ruff Ghanor o Garoto-Cabra se passa em um mundo miserável, assolado pelas garras de Zamir, o último dragão vermelho, que com suas hordas de monstros espalham o terror e o medo por todo o reino. Ninguém está seguro. Mas no distante mosteiro de São Arnaldo, em uma fria e tempestuosa manhã, dois acólitos saem em busca de cabras desgarradas, em dado momento, nas proximidades de uma caverna, em meio aos trovoes eles conseguem distinguir algo... algo assustador, algo terrível. eles ouvem um rugido, mas não um rugido humano, era um rugido bestial, um rugido furioso, capaz de gelar a espinha, mas então eles ouvem algo muito pior, algo que faz seus corações pararem por um instante, algo que não deixa eles fugirem. Eles ouvem um grito, um grito de medo, o grito de uma criança. Os clérigos então seguem até a origem dos gritos, uma caverna chamada Túnel proibido, apavorados, mas incapazes de abandonar uma criança em perigo, eles avançam para a morte certa, mas o que eles veem dentro da caverna é absurdo, inimaginável, eles veem uma criança, nua, apenas com uma pedra afiada na mão, matando duas criaturas reptilianas com mais de dois metros de comprimento, mas o mais surpreendente viria a seguir, quando a terceira criatura esta prestes a atacar, o menino bate com as mão no chão e criam um terremoto que abre o chão que engole a criatura, esse como vocês devem saber é Ruff Ghanor, e isso é apenas o começo.
Ruff é levado ao mosteiro e apresentado ao prior, e este logo percebe que seu destino não é ser um mero aldeão ou mesmo um comandante da guarda, seu destino é destronar Zamir e tirar o reino das trevas. Mas para isso ele precisa ser treinado, deve aprender a ser um guerreiro, deve aprender a falar com os deuses. Ruff então vai viver em São Arnaldo, onde vai encontrar amigos e amores, Mas acima de tudo, vai receber o treinamento adequado para que ele venha a cumprir o seu destino... SE TORNAR UMA LENDA.

A pequena aldeia em volta do mosteiro de São Arnaldo


A história é narrada em terceira pessoa, de forma simples e de fácil entendimento, vai progredindo de maneira fluida que faz com que seja muito difícil largar o livro, os personagens são bem desenvolvidos com histórias bem construídas, sendo o prior o meu preferido (a história desse cara é fantástica!), as descrições de batalhas também são excelentes, fez com que eu me sentisse no meio da batalha, junto com os personagens, mas o melhor de tudo foi o plot twist, pra mim foi totalmente inesperado, deixando uma expectativa enorme para o próximo volume. O ponto negativo são os diálogos, alguns são muito bons, mas outros não condizem com a situação ou com o personagem, por exemplo quando um aldeão de sete anos xinga alguém de "sádico".

A lenda de Ruff Ghanor é uma boa história de literatura fantástica, com uma narração simples e empolgante, tem deslizes em alguns diálogos, mas nada que interfira na história ou no prazer da leitura. É um livro que eu recomendo a todos os que gostam de uma boa aventura, mas principalmente aos apreciadores da literatura fantástica brasileira.

E mais uma vez eu agradeço a Vanessa pelo presente incrível ^_^ 

Para aqueles que ainda tem duvidas em relação ao livro, recomendo que ouçam os áudio dramas de alguns trechos do livro, vou deixar aqui a minha dramatização preferida.



domingo, 31 de maio de 2015

A melhor série de livros

Voltando para a literatura neste mês o tema escolhido foi a Série literária preferida. Foi uma escolha difícil pois como já disse antes existem dois escritores que eu gosto muito - Bernard Cornwell e o Tolkien - e os dois tem excelentes series de livro, Tolkien é mais complexo com a sua Terra média e os diversos livros relacionados a ela sendo a serie dos hobbits (O Hobbit e O Senhor dos Anéis) os mais famosos e na minha opinião mais divertido também. Bernard Cornwell escreve ficções históricas, sempre relacionado a acontecimentos importantes do Reino Unido, sendo assim tem varias séries diferentes como a trilogia do Graal, As cronicas Saxônicas, As Aventuras de Sharpe, As Crônicas de Artur entre outras.




Foi uma escolha difícil mas eu escolhi As Crônicas de Artur do Bernard Cornwell. Esse livro me marcou mais do que qualquer outro, foi um dos primeiros livros que li e a primeira serie que realmente me prendeu, a primeira série em que eu me desesperei para comprar o próximo volume para saber logo o final da história, e quando finalmente terminei o livro vem aquele sentimento de perda que acontece quando você termina um livro muito bom.



O livro é uma mistura de ficção histórica e com a mitologia Arturiana, a história é narrada em primeira pessoa na visão de Derfel Cadarn um antigo guerreiro de Artur que passa o fim dos seus dias como monge, o livro se divide em duas partes temporais uma depois da Artur com Derfel já monge contando sua história para a rainha Igraine e a outra com Artur ainda presente desde a infância de Derfel até o momento após a última vitórias dos Britânicos sobre os Saxões. O que mais me agrada nessa forma de escrita é a discussão constante de Derfel com Igraine, que reclama que a história não é tão legal quanto a que era cantada pelos bardos, e Derfel rebatendo que as histórias dos bardos são fantasiosas e algumas vezes até patrocinadas por inimigos ou amigos para parecerem mais fantásticas ou terríveis.



“Esta noite a cortina que separa os mortos dos vivos irá tremular, rasgar-se e finalmente desaparecer. Serão sombras na escuridão, meros sussurros de ventos em uma noite sem vento, mas estarão aqui.(…) Direi o nome dos mortos. Ceinwyn, Guinevere, Nimue, Merlin, Lancelot, Galahad, Dian, Sagramor; a lista poderia encher dois pergaminhos.”


Essa trilogia e considerada muitos como a melhor história do Cornwell, por ter uma narrativa empolgante e muita exatidão em retratar o estilo de vida na época, um livro que tem muitas surpresas sobre aquilo que nós conhecemos sobre a "história" de Artur, uma história mais "real" mas onde o poder sobrenatural - principalmente de Druidas como Merlin - está sempre pairando no ar.


À todos que estavam com vontade de ler Cornwell recomendo que comecem por esse que vocês não vão se arrepender, e aos que se interessaram depois desse post podem ler sem medo.