sábado, 27 de dezembro de 2014

Vlad: A Última Confissão

Páginas: 462
Autor: C. C. Humphreys
Ano: 2010
Editora: Record

SINOPSE:

Além dos rochosos Cárpatos, na Transilvânia do início do século XVI, após uma árdua viagem, Janos Horvathy chega ao castelo de Poenari, com a missão de descobrir a verdade sobre o conde Vlad Tepes, antigo voivoda, comandante militar, da Valáquia. Para atingir seu objetivo, deverá se encontrar com as três pessoas que foram mais próximas do nobre durante sua turbulenta existência. 

O primeiro relato é de Ion Tremblac, antigo cavaleiro e amigo de Vlad, prisioneiro há anos. O segundo é de Ilona Ferenc, a única mulher que ele amou — e a quem teve de sacrificar. O terceiro é do irmão Vasilie, um ermitão que fez as vezes de confessor de Drácula durante anos e quebrou seu silêncio para revelar a história do homem que sempre seria lembrado como “O Empalador". Os três testemunhos se entrelaçam para criar um relato detalhado do lendário personagem Vlad Tepes.

Sedutor e assustador, sua história não é a de um monstro, mas de um homem e suas contradições. Considerado “filho do diabo”, foi tirano e governante, cruzado e matador, torturador e herói, amante e assassino. Com os direitos vendidos para sete países, Vlad: A última confissão mescla lenda e fatos e os une em um romance monumental de sangue, amor e terror.


Esse livro conta a história de Vlad Drácula, príncipe da Valáquia, uma mistura de história com lenda, não exatamente a lenda criada por Bran Stroker em seu livro vampiresco mas sim a lenda criada por seus inimigos após a sua derrota.


Conhecia muito superficialmente a historia de Drácula depois de ler o livro do Bran Stroker e fazer algumas pesquisas, e este livro foi uma grande surpresa. Todos os livros que leio eu espero que sejam bons, mas alguns me surpreendem sendo melhores do que eu esperava dele, e esse livro é um desses.

O livro me prendeu do começo ao fim, com personagens bem desenvolvidos que fazem você se importar com o que acontece com cada um deles, C. C. Humphreys magistralmente faz com que o leitor sinta suas dores e alegrias, e também com algumas partes até assustadoras eu diria, com ações inesperadas e repulsivas de Vlad e também com partes muito bem detalhadas de tortura, mas o melhor de tudo é o final, que faz cabeças explodirem, pois é absurdamente incrível e surpreendente.

Bom, recomendo a todos que gostam de uma história bem contada, e que não se importem com uma “brutalidade” um pouco explicita, mas enfim  um livro simplesmente espetacular.

O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos

O tema desse mês foi fácil e rápido de escolher, pois este mês teve o lançamento de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, o encerramento de uma trilogia que era muito esperada por nós nerds. 
Mas o tema não foi escolhido apenas por se tratar de O Hobbit, mas sim por que eu e a Vanessa íamos e fomos assistir juntos este filme, mais alguns colegas iam juntos e como de praxe duas pessoas não foram e desmarcaram em cima da hora e como são reincidentes não receberão nenhum esforço ou convites para eventos futuros.





Talvez o maior erro dessa trilogia
Muito bem, como eu disse no post anterior Tolkien é um dos meus escritores preferidos, sendo que O Hobbit é o meu livro preferido dele, e incrivelmente acho que fui o único que realmente gostou deste filme O_O, sim este filme tem algumas cenas muito ruins como a cena em que o Bard mata o dragão usando o filho como mira, ou o Legolas eu sua cena de "Nintendo", e sim também tem a elfa que se apaixona pelo Kili e não devia nem aparecer nos filmes, mas já que apareceu devia ter morrido no final, porem apesar de tudo isso eu gostei do filme, do Thorin em sua loucura e depois em sua redenção, da organização e coreografia de batalha dos elfos, da chegada de Dain Ironfoot e a espetacular parede de escudos dos anões e que cena foi aquela do Conselho Branco expulsando Sauron, simplesmente fantástico, e mais uma vez Martin Freeman incrível como Bilbo Bolseiro, de todos os acertos dessa trilogia que não foram muitos a escalação dele para o papel foi a maior.



Talvez eu tenha gostado desse filme, por que depois da Desolação de Smaug eu perdi a expectativa de que fosse algo épico como a trilogia Senhor dos Anéis, e eu fui assistir esperando apenas me divertir sem me apegar muito a fidelidade ao livro (sem exageros, claro), e esse filme me divertiu muito.

O maior acerto da trilogia
A trilogia do Hobbit de modo geral está muito, mas muito abaixo da trilogia do Senhor dos anéis, chega a ser heresia compara as duas obras, mas de modo geral O Hobbit foi regular, não foi espetacular como merecia sendo uma obra do mestre Tolkien, mas não foi de todo ruim, principalmente pelas cenas de batalha e como disse acima por Martin Freeman.