domingo, 13 de março de 2016

Percy Jackson e os Olimpianos: O ladrão de raios

Vamos agora ao segundo post do nosso "clube do livro", com a resenha do livro Percy Jackson e o ladrão de raios, que foi escolhido pela Vanessa. Tentei evitar ao máximo os Spoilers, mas ainda assim deve conter alguns.


Páginas: 400
Ano: 2008
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca

SINOPSE

Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos – jovens heróis modernos – terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que fúria dos deuses.




O ladrão de raios é um livro de fantasia, embasada e adaptada da mitologia grega, escrita por Rick Riordan, sendo este o primeiro volume da história de Percy Jackson e seus amigos.

Depois de mais um ano difícil na escola, finalmente chegou o verão, e Percy Jackson vai para casa de sua mãe passar as férias. Mas poucos dias depois de chegar em casa, Percy e sua mãe tem de fugir as pressas, pois uma criatura é enviada para mata-lo, depois de alguma dificuldade Percy consegue chegar a um lugar chamado Acampamento Meio Sangue.
No acampamento ele descobre que todas as lendas eram verdadeiras, que todas as criaturas e deuses que ele estudou nas aulas de mitologia eram verdadeiros, e ele descobre também que um desses deuses é o seu pai. No acampamento ele recebe treinamento para sobreviver no mundo fora do acampamento, onde criaturas que odeiam os semideuses vão tentar mata-lo. Mas as coisas começam a ficar complicadas quando o raio mestre de Zeus é roubado, apenas um semideus poderia tê-lo roubado, Percy descobre que é o principal suspeito do roubo. Ele então é enviado em uma missão para recuperar o raio mestre e provar sua inocência, e para ajudá-lo a cumprir sua missão o acompanham Grover, um sátiro, e Annabeth, filha de Atena. Sua missão é chegar ao mundo inferior e confrontar Hades, o deus do reino inferior e dos mortos, a quem eles acreditam ser o verdadeiro ladrão do raio.
Em sua jornada Percy e seus amigos enfrentam muitos desafios, encontram criaturas "mitológicas" e até um deus, são feito cativos e escapam por pouco, se desentendem e fazem as pazes novamente, sempre na busca desesperada de chegar ao reino inferior antes que Zeus e pai de Percy iniciem uma guerra.

O ladrão de raios é uma obra infantojuvenil muito bem escrita por Rick Riordan, à história é dinâmica, simples e por muitas vezes engraçada, os personagens são bem desenvolvidos, mas como a maioria dos livros de aventura infantojuvenil, os personagens acabam tendo momentos de inteligência/sabedoria não condizente com a idade. A adaptação da mitologia grega para os dias atuais também foi muito bem feita, rendendo algumas partes muito engraçadas no livro.
O livro é altamente indicado a todos que gostam de uma aventura leve e também da mitologia grega, mas é recomendado principalmente para as crianças e jovens, (entre os 08 e 13 anos), pois além de ser uma ótima história, o livro nos mostra que devemos nos preocupar mais com o meio ambiente e que devemos nos preocupar com toda a forma de vida na terra.


O próximo livro foi escolhido pelo Mateus, é um livro que eu já li (duas vezes), mas o livro é tão bom que será um prazer lê-lo novamente, o livro é O Hobbit de J.R.R. Tolkien.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Minha primeira aventura!

RPG (Role-Playing Game) é um jogo de intepretação de papeis, onde os jogadores assumem papeis de personagens e criam narrativas colaborativamente.

Não me lembro quando foi a primeira vez que ouvi falar sobre o jogo de RPG, mas foi quando ouvi o Nerdcast especial RPG – O Bruxo, a Princesae o Dragão, que senti uma vontade muito grande de jogar, mas eu não tinha nenhum grupo, ou pelo menos um mestre para jogar, tinha apenas mais um amigo meu (Fábio) que também nunca tinha jogado, mas também estava com muita vontade. Com o passar do tempo e ainda sem um grupo fechado, e principalmente sem um mestre, eu comecei a pensar “um grupo eu consigo arrumar, mas um mestre está difícil, então eu vou ter que mestrar”, então eu pesquisei sistemas procurando um que eu conseguisse entender facilmente e não precisasse de muita coisa para começar a jogar. Não deu certo. Pesquisei de forma preguiçosa e sem muito entusiasmo, e acabei nunca aprendendo um sistema e uma aventura, mas aí surgiu mais um jogador, o Mateus que após ouvir o episódio do Nerdcast, também se animou para jogar.

Com um pequeno grupo formado, eu passei a encher o saco da Vanessa, que sabia jogar mas nunca havia sido mestre, a mestrar uma aventura simples para um grupo com três iniciantes. Acho que no início ela não estava muito interessada nisso, e sem nenhum constrangimento eu continuei insistindo, até que em uma das muitas vezes em que ela me chamou para ir em sua casa, eu consegui convence-la a nos ensinar a jogar. No dia marcado tivemos algumas surpresas, 1º o Fábio teve problemas inesperados e não pode ir e 2º não seria a Vanessa que ia mestrar e sim o Fernando, um mestre já experiente.
Nesse primeiro dia escolhemos os personagens (utilizamos personagens prontos para ganhar tempo) eu fui um elfo ranger, o Mateus foi um humano ladrão, e a Vanessa que foi uma meio elfa clérigo e ainda tinha um draconatos guerreiro que era um NPC, e então iniciamos a aventura...



Nosso grupo estava em uma cidade em busca de algum trabalho. Sem sucesso. Até que enquanto já pensávamos em rumar para outra cidade, algo estranho acontece. Duas crianças somem misteriosamente, apenas um mendigo, conhecido em toda a cidade por sua loucura, afirma tê-las visto serem carregadas para fora da cidade, por três criaturas semiocultas em sombras. Ninguém acredita nele, muito menos nós deveríamos, mas o nosso clérigo é muito bondoso, até inocente eu diria, e nos convenceu a investigar melhor este caso ao invés de buscar um contrato em outra cidade. Fomos então conversar com o artesão Quinn Stasi, o pai das crianças. Ele veio todo sorridente e simpático nos atender, ele conseguiu esconder sua preocupação dos outros, mas um humano não sabe esconder suas emoções, e para um elfo treinado para observar e perceber as coisas, seu rosto foi lido com mais facilidade do que um livro no idioma comum. E o que estava escrito no rosto do Sr. Quinn Stasi era preocupação e medo. Depois dos cumprimentos usuais, nós pedimos para ver alguns dos trabalhos dele, pois gostaríamos de encomendar um serviço. Depois de alguma conversa e insinuações sobre filhos e ajudantes, conseguimos faze-lo falar.
Ele nos contou que seus filhos haviam sido sequestrados, mas ninguém na cidade acreditava, diziam que sua ex-mulher tinha-os pegado escondido, mas ele tinha certeza de que as crianças haviam sido sequestradas. E para um fim sombrio, já que ele tinha pagado por um ritual que mostrou que seus filhos estavam vivos, mas estavam num local onde nem os mais loucos tem coragem de ir, o mausoléu do antro das sombras.
Depois de mais algum tempo de conversa e negociação, nós fechamos negócio: nós iriamos nos arriscar no mausoléu para trazer os filhos dele de volta em troca de peças de ouro suficiente para satisfazer a cada um de nosso grupo. Nos despedimos do Sr. Quinn com a promessa de iniciar nossa busca até o amanhecer do dia seguinte, pois precisávamos de algumas horas para preparar nossas coisas.
Andamos pela cidade por mais algumas horas tentando encontrar mais alguma informação que pudesse nos ajudar na nossa missão, mas não encontramos nada de novo, nem na taverna, nem em nossa conversa com o mendigo que afirmara ter visto o sequestro, e em nossa conversa com o mendigo louco eu tive uma leve impressão de que ele estava se segurando para não rir da minha cara...

Partimos antes do nascer do sol pela estrada que levava ao mausoléu, e Jerik, o nosso ladrão, estava ao meu lado reclamando baixinho que, se tivéssemos ficado mais alguns minutos na taverna, ele teria conseguido roubar discretamente algumas moedas de um grupo que estava apostando em algum jogo de cartas. Andamos por mais algumas horas até que chegamos em uma estrada que saia da principal e ia em direção ao mausoléu, pouco depois de entrarmos nessa estrada, eu pude ver pegadas no chão, três conjunto delas, todas humanoides, mas uma delas era menos profunda que as demais, indicando que um elfo acompanhado por duas criaturas humanoides, havia recentemente ido ao mausoléu.

O mausoléu está localizado no topo de uma colina, cercada por outras colinas maiores, deixando-o sempre nas sombras, a colina é pontilhada por lápides à esquerda e a direita do mausoléu, e sua parte de trás dá para um rio caudaloso, fazendo com que o único meio de aproximação do mausoléu seja pela estrada pela qual estávamos.
Chegamos à porta do mausoléu, percebendo que ela não estava trancada, estava até entre aberta, preparei meu arco já com uma flecha pronta, o clérigo preparou sua besta, e o grandão estava com seu machado nas mãos, escolhemos o mais furtivo e com as mão mais abeis para abrir a porta. Jerik encostou suas mãos no lado direito da porta e foi levemente fazendo força...
Então de repente a porta começou a fazer um rangido alto, terminando em um estrondo quando ela bateu com força na parede lateral do mausoléu.
Após um momento de apreensão conseguimos relaxar, quando percebemos que ninguém apareceu, logo após esse momento de alivio veio a raiva, e todos nos viramos para encarar Jarik, com um xingamento silencioso nos lábios.
Atravessamos a porta e entramos numa sala cinza, simples e retangular, iluminada por candeeiros de chama contínua. De cada lado da sala havia três sarcófagos, sobre cada um deles há uma alcova com uma pequena estatua de Pelor, deus do sol e da agricultura, ou Bahamut, deus da justiça e da honra. E no centro da sala um obelisco com cerca de três metros de altura, com várias inscrições estranhas em suas laterais.
Dividimos-nos e começamos a investigar a sala, me aproximei do obelisco para tentar entender as estranhas escrituras, olhando mais de perto achei indícios de uma passagem oculta, resolvi chamar os outros para investigarmos juntos, e no momento em que falei “ei pessoal venh...” uma criatura humanoide envolta em sombras veio das profundezas do mausoléu, atravessando camadas de rocha solida até parar ao meu lado, fazendo com que eu desse um pulo para trás. A criatura nos olhou por um momento e disse um enigma que eu não consegui entender, eu pedi para ele repetir mas ele apenas ficou me encarando de volta. Então discutimos entre nós e decidimos que havia dito algo relacionado com “entrada sinistra” e “o caminho se tornar claro quando o brilhante segue seu soberano”. Discutimos novamente e decidimos investigar melhor as alcovas, observamos que nas que estavam do lado esquerdo eram de Bahamut, exceto pela segunda estátua que era de Pelor, e as do lado direito eram de Pelor, exceto a segunda que era de Bahamut. Visto isso Jerik se aproximou de mim e disse para mudarmos as estatuas de lugar, pois ele havia percebido que as estatuas tinham sido movidas recentemente. Então eu peguei a estátua da direita enquanto Jerik pegou a da esquerda, e simultaneamente nos movemos e trocamos as estatuas de lugar. No momento em que pousamos a estatua sobre suas respectivas alcovas o fantasma desapareceu, e com um som de engrenagens se movendo, uma porta se abriu na lateral do obelisco revelando uma escadaria para o subterrâneo.

Esse foi o fim do primeiro encontro, já estava ficando tarde e aproveitamos para parar a aventura por aí.

No mês seguinte nos reunimos novamente, desta vez com a presença do Fábio, que não pode ir no primeiro dia, mas o Fernando não poderia ser nosso mestre, então a Vanessa assumiu o posto de mestre e o Fábio se tornou o clérigo, deixamos ele ciente da aventura e continuamos...

Descemos a escadaria e saímos em uma grande câmara de pedra, com um grande pilar quadrado no centro, junto a algumas paredes haviam sarcófagos entulhados e vários ossos estavam espalhados pala câmara. Três sarcófagos intactos foram colocados nos corredores bloqueando a passagem, sendo um em cada lado do pilar e outro num corredor ao fundo. Sobre cada sarcófago há um lampião lançando um estranho brilho laranja em toda câmara. O óleo do lampião lançava um forte odor por toda a sala.
Dentro da câmara dois hobgoblins nos esperavam com arcos nas mãos e uma espada na bainha, corremos para nos proteger dos disparos e pegamos nossas armas.
Essa foi uma batalha difícil. No começo apenas a distância, através de flechas e setas de besta, mas depois Jerik e o grandão se aproximaram e começaram um embate corpo a corpo com o hobgoblin mais próximo. Nessa batalha aconteceram coisas que não podem acontecer. Tivemos sorte. Jerik ao tentar um golpe de cima para baixo no hobgoblin, errou e acertou o próprio pé, o clérigo foi disparar a besta, mas escorregou e jogou a seta para o alto e eu que disparei uma flecha certeira, mas uma pena soltou-se e ela mudou de direção e atingiu de raspão o ombro do clérigo. Mas apesar de tudo isso vencemos. Um hobgoblin morreu com a espada de Jerik enterrada na garganta, já o segundo se aproveitando que o grandão, o Jerik e o clérigo estavam próximos ao sarcófago, saltou pegando o lampião e jogando-o em cima do sarcófago, causando uma grande explosão, se matando e deixando o grandão e o Jerik desacordados.
Passados alguns minutos conseguimos acorda-los e o fantasma apareceu de novo, desta vez dizendo algo sobre honrar os mortos. Já entendendo o enigma dele passei a colocar os ossos de volta aos sarcófagos enquanto Jerik investigava os outros sarcófagos que bloqueavam a passagem. Quando terminei de arrumar os sarcófagos o fantasma me indicou uma pedra solta onde tinha um recipiente com um liquido energético.

Continuamos por um corredor longo e saímos numa caverna de chão irregular. Do lado oposto ao nosso havia um portal horrendo, com a cabeça de um imenso diabo esculpido, os olhos do enfeite grotesco brilhavam com uma luz esverdeada, olhando pelos olhos do diabo pude ver uma sala com quatro estatuas gigantescas de cada lado e no centro dentro de um círculo magico duas crianças acorrentadas. Tentamos abrir mas a porta estava trancada. Mais à direita havia uma câmara cortada na caverna, enquanto decidíamos se iriamos procurar alguma coisa lá, nosso clérigo idiota saiu correndo em direção a câmara. Jerik ficou completamente inconformado, tanto que apoio a espada nos joelhos começou a aplaudir e disse: “Valeeeuuu”. Saímos correndo atrás dele, entramos na câmara...
E demos de frente com dois esqueletos portando espadas velhas e enferrujadas, e um elfo com aspecto maligno em cima de um pedestal.
Essa batalha foi incrivelmente mais fácil do que a contra o hobgoblin, o grandão decepou a cabeça de uma das caveiras com o seu machado e o nosso clérigo usou seu poder contra o outro, enquanto eu disparava flecha atrás de flecha contra o elfo maligno, mas quando eu estava quase acabando com ele, o fantasma surge novamente ao meu lado, me fazendo dar um salto para trás, grita algo relacionado a vingança e parte para cima do elfo, matando-o.
Saímos da sala e voltamos a porta com a cabeça do diabo, Jerik ficou para trás, depois de alguns minutos ele trouxe uma adaga de sacrifício e um livro de rituais. Ele disse que não encontrou mais nada, mas tenho minhas dúvidas quanto a isso.
Voltamos a porta e Jerik tentou algumas vezes antes de conseguir destranca-la, lá dentro encontramos as duas crianças, amarradas, chorando e balbuciando algo sobre círculo mágico e desabamento. Começamos a discutir, nosso clérigo não encontrou nada mágico na sala, mas ficamos com muito medo de entrar no círculo, depois de muita discussão e até um tapa do clérigo em Jerik, decidimos entrar no círculo.
No momento em que Jerik entrou no círculo, duas das estatuas ganharam vida, e antes que alguém pudesse fazer algo ela deu uma grande porrada no ladrão deixando-o caído no chão, no mesmo instante pegamos nossas armas e começamos a atacar, Jerik conseguiu se recuperar, virou-se no chão e magistralmente conseguiu soltar as crianças, elas saíram correndo e ficaram nos esperando do lado de fora da sala. Seria melhor se elas tivessem fugido. Não conseguimos escapar das estatuas. Todas as vezes em que tentávamos fugir, um punho ou um pé de pedra nos atirava ao chão. E enquanto isso, o teto começou a desmoronar, primeiramente enterrando o elfo morto na outra sala, e depois as crianças. Tive apenas tempo de pegar a bebida energética em minha mochila e colocar na boca, antes que as pedras nos atingissem e nos levassem para a escuridão.


Bem, essa foi minha primeira aventura de RPG, apesar de termos fracassado em nossa missão, foi um jogo extremamente divertido, já estou ansioso para a próxima vez.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Tema do Mês: Últimos três filmes que assisti!

Desta vez vou falar um pouco sobre os últimos filmes que assisti. A grande maioria dos filmes que assisto, eu assisto no cinema, não que eu vá toda semana no cinema, mas um costume que eu tinha, de todo fim de semana assistir filmes em casa, foi dando lugar ao de assistir séries, então raramente eu assisto filmes em casa. Mas nesta lista curiosamente cada um dos filmes foi assistido em um lugar diferente inclusive um que eu assisti em casa, então vamos aos filmes!




O AGENTE DA U.N.C.L.E



Sinopse: Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares


Não lembro exatamente quando eu assisti esse filme, mas este é um dos poucos filmes em que assisti em casa. O filme é ambientado na Europa em plena Guerra Fria (deixando claro a importância de os aliados serem EUA e Russia). 
A mistura bem feita de suspense (espionagem), comédia e ação além das atuações muito boas dos três protagonistas,  fazem com que O Agente da U.N.C.L.E seja um filme empolgante e divertido, que tem uma história bem contada, mesmo com a trama já batida (de inimigos se tornando aliados).



CREED: NASCIDO PARA LUTAR



Sinopse: Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida.

Assisti a pré estreia desse filme em dezembro na CCXP e foi espetacular, talvez eu fale um pouco influenciado por assistir ao filme junto com mais de 2000 pessoas, que a cada momento (ou referencia aos outros filmes) gritavam, aplaudiam e até choravam mais para o final do filme, mas esse é um dos melhores filmes do ano. O filme tem a dose certa de ação, drama e até comédia, mostra também de forma cativante a luta de cada um dos personagens principais para superar cada dificuldade, alem das ótimas atuações de Stallone e de Jordan.


Pré estreia Creed CCXP 2015
Pré estreia Creed CCXP 2015



STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA



Sinopse: Trinta anos após a queda do império, Luke está desparecido, mas o Lado Negro da Força se mostra ainda mais surpreendente através de uma nova organização conhecida apenas como a Primeira Ordem. Agora, a Princesa Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford), Chewbacca (Peter Mayhew), os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) deverão unir forças a novos personagens para evitar que o vilão Kylo Ren acabe com a República e a Resistência. 


Assisti a este filme no fim de semana após a estreia junto com alguns amigos. Um dos filmes mais esperados do ano e O filme mais esperado por mim, fui assistir com a expectativa muito alta, e ela foi correspondida. O filme conta com muitos Easter Eggs dos outros filmes da saga, mas nada que atrapalhe o entendimento daqueles que ainda não assistiram nada de Star Wars, a história é muito bem contada, os personagens novos são cativantes, e a interação deles com os antigos é muito bem feita. Ouvi algumas pessoas reclamando da atuação do Adam Driver com Kylo Ren, mas eu achei que ele foi muito bem e foi totalmente coerente com a personalidade instável do personagem. As cenas de ação são empolgantes, principalmente nas lutas com sabres. Star Wars, assim como Creed, está entre os melhores filmes do ano, além de uma ótima história, o filme consegue divertir e emocionar ao mesmo tempo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O Nome do Vento e... Clube do Livro?

Depois de muito tempo estou por aqui de novo e dessa vez com novidades que vai manter o blog (assim espero) com um fluxo mais constante de posts \o/.
Primeiro: a Vanessa e eu não estamos mais sós nesse projeto do blog \o/, temos agora a presença do Mateus, que resolveu criar um blog e escrever as suas opiniões e experiências no mundo nerd e principalmente no mundo literário, o blog dele é o Porão da Leitura.


Segundo: estamos iniciando (na verdade já começou faz um tempo) um novo projeto para o blog, uma especie de Clube do Livro, em que eu, a Vanessa e o Mateus estaremos lendo um livro, escolhido de forma rotativa por cada um de nós três, e escrevendo uma resenha, em um prazo máximo de dois meses após o livro ter sido escolhido, é um prazo longo, que pode ser mudado futuramente, mas em um primeiro momento preferimos deixar esse prazo mais longo, para evitar atrasos e também para conseguirmos conciliar este projeto com todas as nossas outras leituras e compromissos.
Como este projeto começou a algum tempo atrás (e essa introdução ficou muito pequena) a minha primeira resenha sera feita neste post mesmo.

Foi feito um sorteio e ficou definido que eu seria o primeiro a escolher o livro, seguido pela Vanessa e pelo Mateus, o livro que eu escolhi foi O Nome do Vento do Patrick Rothfuss. Mas já deixo avisado que está resenha contem pequenos spoilers.





Páginas: 656
Ano: 2009
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro

Sinopse:
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano.
Quando seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. 
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. 
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.



O Nome do Vento é um livro de fantasia épica, que conta a história de Kvouthe, uma lenda de seu próprio tempo, um homem capaz de feitos extraordinários, mas que agora vive escondido sob o disfarce de um simples hospedeiro de uma pequena cidade. Ele consegue passar despercebido até o dia em que ele conhece um homem conhecido por ter escrito a história de pessoas importantes, um homem chamado de O Cronista. Kvouthe é convencido a contar a sua história, mas apenas nos seus termos, e um deles é que a história vai ser contada em três dias, e O Nome do Vento é o primeiro desses dias.

Nesse livro o mais importante é o modo de como as coisas acontecem do que aquilo que acontece, um exemplo disso é no começo do livro quando ele está prestes a começar a sua história para o Cronista, Kvouthe da "spoilers" sobre coisas que vão acontecer neste e nos próximos livros, mas estes "spoilers" só deixam com mais vontade ainda de devorar o livro.

"Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.Vocês devem ter ouvido falar de mim."

Kvouthe nasceu um Edena Ruh, ou seja, era pertencente a uma trupe de artistas, que ia de cidade em cidade fazendo sua apresentação. Em uma dessas cidades ele conhece Abenthy, que foi seu primeiro mentor e professor, e foi quem despertou nele o desejo de ir para a universidade. Mas enquanto a história avança você percebe que uma tragedia se aproxima, e quando ela chega Kvouthe passa a viver sozinho na floresta por alguns meses, e depois ele vai para a cidade de Tarbean e passa a viver uma vida extremamente sofrida e perigosa como mendigo, onde cria vários inimigos e consegue ajuda improvável, de modo que consegue sobreviver.
Depois de muito tempo vivendo como mendigo em Tarbean, Kvouthe decide que quer algo mais da vida do que viver de migalhas, então ele parte para a Universidade, com o objetivo de se tornar um arcano, de descobrir o que é real por trás das lendas sobre o Chandriano, e principalmente ele quer saber como chamar o vento, e fazer com que ele o obedeça.
Kvouthe consegue ser aceito na universidade, onde ele cria amigos verdadeiros e inimigos poderosos, é onde ele aprende, não apenas matemática e geografia, mas aprende também a arte de manipular elementos e a fazer simpatia. E é aí também que o nome de Kvouthe começa a se tornar uma lenda.

O Nome do Vento é uma história excelentemente contada por Patrick Rothfuss, a história começa um pouco enrolada, mas aos poucos ela vai ganhando ritmo e ficando cada vez mais difícil de largar. A narrativa da história se alterna entre momentos em  terceira pessoa, que é no tempo presente, onde o Cronista e Kvouthe estão na hospedaria, e em primeira pessoa, que é dentro da história contada por Kvouthe.
Kvouthe como membro de trupe, também era um musico, e a música está muito presente em toda a história, não apenas como um pano de fundo, mas quase como uma especie de "personagem", e muito importante na história. As cenas musicais são descritas de forma brilhante, que você chega a sentir a música sem que seja escrita uma linha da letra da canção.
Outro ponto em que esse livro se destaca de muitos outros, são os diálogos, totalmente condizentes com os personagens e com as situações em que eles se encontram.

"― Achei que tinha escuitado quarqué coisa ali pelas banda d’água ― disse, com um sotaque tão carregado e escorregadio que quase dava para sentir seu gosto. Mamãe costumava referir-se a ele como o sotaque das profundezas do vale, uma vez que só era encontrado em vilarejos sem muito contato com o mundo externo. Nem mesmo em cidadezinhas rurais como Trebon as pessoas tinham muito sotaque, nessa época. Tendo vivido em Tarbean e Imre por tanto tempo, fazia anos que eu não ouvia um dialeto tão carregado. O sujeito devia ter crescido num lugar realmente remoto, provavelmente enfurnado nas montanhas."

O Nome do Vento é o primeiro volume de uma história extraordinária, com uma trama envolvente, no começo um pouco enrolada, principalmente por ser a introdução de todo o universo criado por Rothfuss, mas ainda assim consegue prender o leitor. Os diálogos são excelentes e os personagens são marcantes e muito bem construídos. Este livro é altamente recomendado a todos aqueles que gostam de música, de fantasia épica e principalmente de uma história bem contada.


O próximo livro que iremos resenhar, e que faz parte deste projeto, é Percy Jackson: O Ladrão de Raios do Rick Riordan e foi escolhido pela Vanessa do Insights Aleatórios.