sábado, 4 de fevereiro de 2017

O Hobbit - Lá e de volta outra vez



Depois de mais um longo período sem postar nada, volto com uma resenha de um grande clássico da literatura fantástica: o livro O Hobbit de J.R.R. Tolkien. Como sempre evitei os spoilers mas pode ser que algum tenha escapado.


Páginas: 328
Ano: 2013
Autor: J.R.R. Tolkien
Editora: WMF Martins Fontes

SINOPSE

Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!






O Hobbit é uma história de fantasia medieval que narra à jornada de Bilbo Bolseiro, onde junto com uma comitiva de Anões, eles devem atravessar a Terra Media, chegar a Montanha Solitária e roubar o tesouro de um dragão. Nessa jornada nem todos irão sobreviver, mas os que sobreviverem, não serão mais os mesmos de antes.



               Gandalf: Você terá uma história e tanto para contar quando voltar.
               Bilbo: Você pode me prometer que eu vou voltar?
               Gandalf: Não. Mas se você voltar não será mais o mesmo

                               O Hobbit: Uma jornada inesperada – é do filme mas descreve bem




Bilbo Bolseiro era um hobbit pacato que vivia tranquilamente em sua toca na vila dos hobbits. Assim como a grande maioria dos hobbits, Bilbo não tinha nenhum desejo, além de viver tranquilamente com boa música, um bom livro e principalmente boa comida. Os Bolseiros eram muito respeitados pelos outros hobbits, pois além de serem de modo geral ricos, os Bolseiros nunca haviam se metido em alguma aventura ou coisa do tipo.

Mas em um belo dia Gandalf, O cinzento aparece em sua porta, acompanhado de treze anões, e o convida para uma aventura que vai mudar totalmente a sua vida. Após uma resistência inicial, seu lado aventureiro fala mais forte e ele se une ao grupo de Thorin Escudo de Carvalho, se tornando o ladrão da comitiva. 




A missão do grupo é viajar até o antigo reino Anão de Erebor, onde vive Smaug, um terrível dragão vermelho onde Bilbo, o ladrão, deve encontrar alguma forma de roubar o tesouro guardado pelo dragão. Mas antes de chegar a Erebor eles terão que sobreviver a uma região onde há poucas comunidades amigáveis e muitos Orcs, Wargs e outras criaturas malignas.



O Hobbit é uma obra prima de J.R.R.Tolkien. É escrita de forma leve e simples, já que diferentemente de O Senhor dos Anéis, a obra tem como alvo um público mais jovem, no caso os filhos dele. Mas ainda assim a momentos em que a descrição é um pouco maçante, mas é somente no começo do livro, quando ainda nos é apresentado os personagens da história. Mas depois desse começo um pouco enrolado a história embala e vai envolvendo o leitor cada vez mais.

Assim como nos outros livros do Tolkien os personagens, são muito bem desenvolvidos e despertam emoções no leitor além de serem todos muito complexos e humanos, com suas qualidades e defeitos.

De modo geral O Hobbit é uma história envolvente e empolgante, uma história cheia de aventura e suspense, onde os personagens se desenvolvem e conforme as coisas acontecem os personagens vão se transformando, evoluindo. Enfim é um livro que vale a pena ser lido por todos.

Após muito tempo sem postar no nosso "Clube do Livro", voltaremos a publicar nossas resenhas e (re)começaremos com o livro O Aprendiz de Taran Matharu, indicado pela Vanessa do Insights Aleatórios.

domingo, 13 de março de 2016

Percy Jackson e os Olimpianos: O ladrão de raios

Vamos agora ao segundo post do nosso "clube do livro", com a resenha do livro Percy Jackson e o ladrão de raios, que foi escolhido pela Vanessa. Tentei evitar ao máximo os Spoilers, mas ainda assim deve conter alguns.


Páginas: 400
Ano: 2008
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca

SINOPSE

Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.

O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos – jovens heróis modernos – terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que fúria dos deuses.




O ladrão de raios é um livro de fantasia, embasada e adaptada da mitologia grega, escrita por Rick Riordan, sendo este o primeiro volume da história de Percy Jackson e seus amigos.

Depois de mais um ano difícil na escola, finalmente chegou o verão, e Percy Jackson vai para casa de sua mãe passar as férias. Mas poucos dias depois de chegar em casa, Percy e sua mãe tem de fugir as pressas, pois uma criatura é enviada para mata-lo, depois de alguma dificuldade Percy consegue chegar a um lugar chamado Acampamento Meio Sangue.
No acampamento ele descobre que todas as lendas eram verdadeiras, que todas as criaturas e deuses que ele estudou nas aulas de mitologia eram verdadeiros, e ele descobre também que um desses deuses é o seu pai. No acampamento ele recebe treinamento para sobreviver no mundo fora do acampamento, onde criaturas que odeiam os semideuses vão tentar mata-lo. Mas as coisas começam a ficar complicadas quando o raio mestre de Zeus é roubado, apenas um semideus poderia tê-lo roubado, Percy descobre que é o principal suspeito do roubo. Ele então é enviado em uma missão para recuperar o raio mestre e provar sua inocência, e para ajudá-lo a cumprir sua missão o acompanham Grover, um sátiro, e Annabeth, filha de Atena. Sua missão é chegar ao mundo inferior e confrontar Hades, o deus do reino inferior e dos mortos, a quem eles acreditam ser o verdadeiro ladrão do raio.
Em sua jornada Percy e seus amigos enfrentam muitos desafios, encontram criaturas "mitológicas" e até um deus, são feito cativos e escapam por pouco, se desentendem e fazem as pazes novamente, sempre na busca desesperada de chegar ao reino inferior antes que Zeus e pai de Percy iniciem uma guerra.

O ladrão de raios é uma obra infantojuvenil muito bem escrita por Rick Riordan, à história é dinâmica, simples e por muitas vezes engraçada, os personagens são bem desenvolvidos, mas como a maioria dos livros de aventura infantojuvenil, os personagens acabam tendo momentos de inteligência/sabedoria não condizente com a idade. A adaptação da mitologia grega para os dias atuais também foi muito bem feita, rendendo algumas partes muito engraçadas no livro.
O livro é altamente indicado a todos que gostam de uma aventura leve e também da mitologia grega, mas é recomendado principalmente para as crianças e jovens, (entre os 08 e 13 anos), pois além de ser uma ótima história, o livro nos mostra que devemos nos preocupar mais com o meio ambiente e que devemos nos preocupar com toda a forma de vida na terra.


O próximo livro foi escolhido pelo Mateus, é um livro que eu já li (duas vezes), mas o livro é tão bom que será um prazer lê-lo novamente, o livro é O Hobbit de J.R.R. Tolkien.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Minha primeira aventura!

RPG (Role-Playing Game) é um jogo de intepretação de papeis, onde os jogadores assumem papeis de personagens e criam narrativas colaborativamente.

Não me lembro quando foi a primeira vez que ouvi falar sobre o jogo de RPG, mas foi quando ouvi o Nerdcast especial RPG – O Bruxo, a Princesae o Dragão, que senti uma vontade muito grande de jogar, mas eu não tinha nenhum grupo, ou pelo menos um mestre para jogar, tinha apenas mais um amigo meu (Fábio) que também nunca tinha jogado, mas também estava com muita vontade. Com o passar do tempo e ainda sem um grupo fechado, e principalmente sem um mestre, eu comecei a pensar “um grupo eu consigo arrumar, mas um mestre está difícil, então eu vou ter que mestrar”, então eu pesquisei sistemas procurando um que eu conseguisse entender facilmente e não precisasse de muita coisa para começar a jogar. Não deu certo. Pesquisei de forma preguiçosa e sem muito entusiasmo, e acabei nunca aprendendo um sistema e uma aventura, mas aí surgiu mais um jogador, o Mateus que após ouvir o episódio do Nerdcast, também se animou para jogar.

Com um pequeno grupo formado, eu passei a encher o saco da Vanessa, que sabia jogar mas nunca havia sido mestre, a mestrar uma aventura simples para um grupo com três iniciantes. Acho que no início ela não estava muito interessada nisso, e sem nenhum constrangimento eu continuei insistindo, até que em uma das muitas vezes em que ela me chamou para ir em sua casa, eu consegui convence-la a nos ensinar a jogar. No dia marcado tivemos algumas surpresas, 1º o Fábio teve problemas inesperados e não pode ir e 2º não seria a Vanessa que ia mestrar e sim o Fernando, um mestre já experiente.
Nesse primeiro dia escolhemos os personagens (utilizamos personagens prontos para ganhar tempo) eu fui um elfo ranger, o Mateus foi um humano ladrão, e a Vanessa que foi uma meio elfa clérigo e ainda tinha um draconatos guerreiro que era um NPC, e então iniciamos a aventura...



Nosso grupo estava em uma cidade em busca de algum trabalho. Sem sucesso. Até que enquanto já pensávamos em rumar para outra cidade, algo estranho acontece. Duas crianças somem misteriosamente, apenas um mendigo, conhecido em toda a cidade por sua loucura, afirma tê-las visto serem carregadas para fora da cidade, por três criaturas semiocultas em sombras. Ninguém acredita nele, muito menos nós deveríamos, mas o nosso clérigo é muito bondoso, até inocente eu diria, e nos convenceu a investigar melhor este caso ao invés de buscar um contrato em outra cidade. Fomos então conversar com o artesão Quinn Stasi, o pai das crianças. Ele veio todo sorridente e simpático nos atender, ele conseguiu esconder sua preocupação dos outros, mas um humano não sabe esconder suas emoções, e para um elfo treinado para observar e perceber as coisas, seu rosto foi lido com mais facilidade do que um livro no idioma comum. E o que estava escrito no rosto do Sr. Quinn Stasi era preocupação e medo. Depois dos cumprimentos usuais, nós pedimos para ver alguns dos trabalhos dele, pois gostaríamos de encomendar um serviço. Depois de alguma conversa e insinuações sobre filhos e ajudantes, conseguimos faze-lo falar.
Ele nos contou que seus filhos haviam sido sequestrados, mas ninguém na cidade acreditava, diziam que sua ex-mulher tinha-os pegado escondido, mas ele tinha certeza de que as crianças haviam sido sequestradas. E para um fim sombrio, já que ele tinha pagado por um ritual que mostrou que seus filhos estavam vivos, mas estavam num local onde nem os mais loucos tem coragem de ir, o mausoléu do antro das sombras.
Depois de mais algum tempo de conversa e negociação, nós fechamos negócio: nós iriamos nos arriscar no mausoléu para trazer os filhos dele de volta em troca de peças de ouro suficiente para satisfazer a cada um de nosso grupo. Nos despedimos do Sr. Quinn com a promessa de iniciar nossa busca até o amanhecer do dia seguinte, pois precisávamos de algumas horas para preparar nossas coisas.
Andamos pela cidade por mais algumas horas tentando encontrar mais alguma informação que pudesse nos ajudar na nossa missão, mas não encontramos nada de novo, nem na taverna, nem em nossa conversa com o mendigo que afirmara ter visto o sequestro, e em nossa conversa com o mendigo louco eu tive uma leve impressão de que ele estava se segurando para não rir da minha cara...

Partimos antes do nascer do sol pela estrada que levava ao mausoléu, e Jerik, o nosso ladrão, estava ao meu lado reclamando baixinho que, se tivéssemos ficado mais alguns minutos na taverna, ele teria conseguido roubar discretamente algumas moedas de um grupo que estava apostando em algum jogo de cartas. Andamos por mais algumas horas até que chegamos em uma estrada que saia da principal e ia em direção ao mausoléu, pouco depois de entrarmos nessa estrada, eu pude ver pegadas no chão, três conjunto delas, todas humanoides, mas uma delas era menos profunda que as demais, indicando que um elfo acompanhado por duas criaturas humanoides, havia recentemente ido ao mausoléu.

O mausoléu está localizado no topo de uma colina, cercada por outras colinas maiores, deixando-o sempre nas sombras, a colina é pontilhada por lápides à esquerda e a direita do mausoléu, e sua parte de trás dá para um rio caudaloso, fazendo com que o único meio de aproximação do mausoléu seja pela estrada pela qual estávamos.
Chegamos à porta do mausoléu, percebendo que ela não estava trancada, estava até entre aberta, preparei meu arco já com uma flecha pronta, o clérigo preparou sua besta, e o grandão estava com seu machado nas mãos, escolhemos o mais furtivo e com as mão mais abeis para abrir a porta. Jerik encostou suas mãos no lado direito da porta e foi levemente fazendo força...
Então de repente a porta começou a fazer um rangido alto, terminando em um estrondo quando ela bateu com força na parede lateral do mausoléu.
Após um momento de apreensão conseguimos relaxar, quando percebemos que ninguém apareceu, logo após esse momento de alivio veio a raiva, e todos nos viramos para encarar Jarik, com um xingamento silencioso nos lábios.
Atravessamos a porta e entramos numa sala cinza, simples e retangular, iluminada por candeeiros de chama contínua. De cada lado da sala havia três sarcófagos, sobre cada um deles há uma alcova com uma pequena estatua de Pelor, deus do sol e da agricultura, ou Bahamut, deus da justiça e da honra. E no centro da sala um obelisco com cerca de três metros de altura, com várias inscrições estranhas em suas laterais.
Dividimos-nos e começamos a investigar a sala, me aproximei do obelisco para tentar entender as estranhas escrituras, olhando mais de perto achei indícios de uma passagem oculta, resolvi chamar os outros para investigarmos juntos, e no momento em que falei “ei pessoal venh...” uma criatura humanoide envolta em sombras veio das profundezas do mausoléu, atravessando camadas de rocha solida até parar ao meu lado, fazendo com que eu desse um pulo para trás. A criatura nos olhou por um momento e disse um enigma que eu não consegui entender, eu pedi para ele repetir mas ele apenas ficou me encarando de volta. Então discutimos entre nós e decidimos que havia dito algo relacionado com “entrada sinistra” e “o caminho se tornar claro quando o brilhante segue seu soberano”. Discutimos novamente e decidimos investigar melhor as alcovas, observamos que nas que estavam do lado esquerdo eram de Bahamut, exceto pela segunda estátua que era de Pelor, e as do lado direito eram de Pelor, exceto a segunda que era de Bahamut. Visto isso Jerik se aproximou de mim e disse para mudarmos as estatuas de lugar, pois ele havia percebido que as estatuas tinham sido movidas recentemente. Então eu peguei a estátua da direita enquanto Jerik pegou a da esquerda, e simultaneamente nos movemos e trocamos as estatuas de lugar. No momento em que pousamos a estatua sobre suas respectivas alcovas o fantasma desapareceu, e com um som de engrenagens se movendo, uma porta se abriu na lateral do obelisco revelando uma escadaria para o subterrâneo.

Esse foi o fim do primeiro encontro, já estava ficando tarde e aproveitamos para parar a aventura por aí.

No mês seguinte nos reunimos novamente, desta vez com a presença do Fábio, que não pode ir no primeiro dia, mas o Fernando não poderia ser nosso mestre, então a Vanessa assumiu o posto de mestre e o Fábio se tornou o clérigo, deixamos ele ciente da aventura e continuamos...

Descemos a escadaria e saímos em uma grande câmara de pedra, com um grande pilar quadrado no centro, junto a algumas paredes haviam sarcófagos entulhados e vários ossos estavam espalhados pala câmara. Três sarcófagos intactos foram colocados nos corredores bloqueando a passagem, sendo um em cada lado do pilar e outro num corredor ao fundo. Sobre cada sarcófago há um lampião lançando um estranho brilho laranja em toda câmara. O óleo do lampião lançava um forte odor por toda a sala.
Dentro da câmara dois hobgoblins nos esperavam com arcos nas mãos e uma espada na bainha, corremos para nos proteger dos disparos e pegamos nossas armas.
Essa foi uma batalha difícil. No começo apenas a distância, através de flechas e setas de besta, mas depois Jerik e o grandão se aproximaram e começaram um embate corpo a corpo com o hobgoblin mais próximo. Nessa batalha aconteceram coisas que não podem acontecer. Tivemos sorte. Jerik ao tentar um golpe de cima para baixo no hobgoblin, errou e acertou o próprio pé, o clérigo foi disparar a besta, mas escorregou e jogou a seta para o alto e eu que disparei uma flecha certeira, mas uma pena soltou-se e ela mudou de direção e atingiu de raspão o ombro do clérigo. Mas apesar de tudo isso vencemos. Um hobgoblin morreu com a espada de Jerik enterrada na garganta, já o segundo se aproveitando que o grandão, o Jerik e o clérigo estavam próximos ao sarcófago, saltou pegando o lampião e jogando-o em cima do sarcófago, causando uma grande explosão, se matando e deixando o grandão e o Jerik desacordados.
Passados alguns minutos conseguimos acorda-los e o fantasma apareceu de novo, desta vez dizendo algo sobre honrar os mortos. Já entendendo o enigma dele passei a colocar os ossos de volta aos sarcófagos enquanto Jerik investigava os outros sarcófagos que bloqueavam a passagem. Quando terminei de arrumar os sarcófagos o fantasma me indicou uma pedra solta onde tinha um recipiente com um liquido energético.

Continuamos por um corredor longo e saímos numa caverna de chão irregular. Do lado oposto ao nosso havia um portal horrendo, com a cabeça de um imenso diabo esculpido, os olhos do enfeite grotesco brilhavam com uma luz esverdeada, olhando pelos olhos do diabo pude ver uma sala com quatro estatuas gigantescas de cada lado e no centro dentro de um círculo magico duas crianças acorrentadas. Tentamos abrir mas a porta estava trancada. Mais à direita havia uma câmara cortada na caverna, enquanto decidíamos se iriamos procurar alguma coisa lá, nosso clérigo idiota saiu correndo em direção a câmara. Jerik ficou completamente inconformado, tanto que apoio a espada nos joelhos começou a aplaudir e disse: “Valeeeuuu”. Saímos correndo atrás dele, entramos na câmara...
E demos de frente com dois esqueletos portando espadas velhas e enferrujadas, e um elfo com aspecto maligno em cima de um pedestal.
Essa batalha foi incrivelmente mais fácil do que a contra o hobgoblin, o grandão decepou a cabeça de uma das caveiras com o seu machado e o nosso clérigo usou seu poder contra o outro, enquanto eu disparava flecha atrás de flecha contra o elfo maligno, mas quando eu estava quase acabando com ele, o fantasma surge novamente ao meu lado, me fazendo dar um salto para trás, grita algo relacionado a vingança e parte para cima do elfo, matando-o.
Saímos da sala e voltamos a porta com a cabeça do diabo, Jerik ficou para trás, depois de alguns minutos ele trouxe uma adaga de sacrifício e um livro de rituais. Ele disse que não encontrou mais nada, mas tenho minhas dúvidas quanto a isso.
Voltamos a porta e Jerik tentou algumas vezes antes de conseguir destranca-la, lá dentro encontramos as duas crianças, amarradas, chorando e balbuciando algo sobre círculo mágico e desabamento. Começamos a discutir, nosso clérigo não encontrou nada mágico na sala, mas ficamos com muito medo de entrar no círculo, depois de muita discussão e até um tapa do clérigo em Jerik, decidimos entrar no círculo.
No momento em que Jerik entrou no círculo, duas das estatuas ganharam vida, e antes que alguém pudesse fazer algo ela deu uma grande porrada no ladrão deixando-o caído no chão, no mesmo instante pegamos nossas armas e começamos a atacar, Jerik conseguiu se recuperar, virou-se no chão e magistralmente conseguiu soltar as crianças, elas saíram correndo e ficaram nos esperando do lado de fora da sala. Seria melhor se elas tivessem fugido. Não conseguimos escapar das estatuas. Todas as vezes em que tentávamos fugir, um punho ou um pé de pedra nos atirava ao chão. E enquanto isso, o teto começou a desmoronar, primeiramente enterrando o elfo morto na outra sala, e depois as crianças. Tive apenas tempo de pegar a bebida energética em minha mochila e colocar na boca, antes que as pedras nos atingissem e nos levassem para a escuridão.


Bem, essa foi minha primeira aventura de RPG, apesar de termos fracassado em nossa missão, foi um jogo extremamente divertido, já estou ansioso para a próxima vez.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Tema do Mês: Últimos três filmes que assisti!

Desta vez vou falar um pouco sobre os últimos filmes que assisti. A grande maioria dos filmes que assisto, eu assisto no cinema, não que eu vá toda semana no cinema, mas um costume que eu tinha, de todo fim de semana assistir filmes em casa, foi dando lugar ao de assistir séries, então raramente eu assisto filmes em casa. Mas nesta lista curiosamente cada um dos filmes foi assistido em um lugar diferente inclusive um que eu assisti em casa, então vamos aos filmes!




O AGENTE DA U.N.C.L.E



Sinopse: Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares


Não lembro exatamente quando eu assisti esse filme, mas este é um dos poucos filmes em que assisti em casa. O filme é ambientado na Europa em plena Guerra Fria (deixando claro a importância de os aliados serem EUA e Russia). 
A mistura bem feita de suspense (espionagem), comédia e ação além das atuações muito boas dos três protagonistas,  fazem com que O Agente da U.N.C.L.E seja um filme empolgante e divertido, que tem uma história bem contada, mesmo com a trama já batida (de inimigos se tornando aliados).



CREED: NASCIDO PARA LUTAR



Sinopse: Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida.

Assisti a pré estreia desse filme em dezembro na CCXP e foi espetacular, talvez eu fale um pouco influenciado por assistir ao filme junto com mais de 2000 pessoas, que a cada momento (ou referencia aos outros filmes) gritavam, aplaudiam e até choravam mais para o final do filme, mas esse é um dos melhores filmes do ano. O filme tem a dose certa de ação, drama e até comédia, mostra também de forma cativante a luta de cada um dos personagens principais para superar cada dificuldade, alem das ótimas atuações de Stallone e de Jordan.


Pré estreia Creed CCXP 2015
Pré estreia Creed CCXP 2015



STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA



Sinopse: Trinta anos após a queda do império, Luke está desparecido, mas o Lado Negro da Força se mostra ainda mais surpreendente através de uma nova organização conhecida apenas como a Primeira Ordem. Agora, a Princesa Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford), Chewbacca (Peter Mayhew), os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) deverão unir forças a novos personagens para evitar que o vilão Kylo Ren acabe com a República e a Resistência. 


Assisti a este filme no fim de semana após a estreia junto com alguns amigos. Um dos filmes mais esperados do ano e O filme mais esperado por mim, fui assistir com a expectativa muito alta, e ela foi correspondida. O filme conta com muitos Easter Eggs dos outros filmes da saga, mas nada que atrapalhe o entendimento daqueles que ainda não assistiram nada de Star Wars, a história é muito bem contada, os personagens novos são cativantes, e a interação deles com os antigos é muito bem feita. Ouvi algumas pessoas reclamando da atuação do Adam Driver com Kylo Ren, mas eu achei que ele foi muito bem e foi totalmente coerente com a personalidade instável do personagem. As cenas de ação são empolgantes, principalmente nas lutas com sabres. Star Wars, assim como Creed, está entre os melhores filmes do ano, além de uma ótima história, o filme consegue divertir e emocionar ao mesmo tempo.