terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O Lobo das Planícies (O Conquistador #1)

Páginas: 420
Ano: 2008
Autor: Conn Iggulden
Editora: Record


SINOPSE:
Temujin, segundo filho do chefe dos lobos, tinha apenas onze anos quando seu pai morreu numa emboscada. A família foi expulsa da tribo e deixada sozinha, sem comida nem abrigo, para morrer de fome nas duras planícies da Mongólia. Foi uma dura introdução a um súbito mundo adulto, mas Temujin sobreviveu, aprendendo a combater ameaças naturais e humanas.


O lobo das planícies é um livro de ficção histórica escrita por Conn Iggulden e conta a primeira parte da história de Temujin, desde sua infância na tribo dos lobos até se tornar um líder militar implacável contra seus inimigos.
A Mongólia do início do século XIII era um local dividido em diversas tribos que em alguns períodos faziam negócios enquanto em outros viviam em guerra, um mundo duro onde os guerreiros tinham orgulho em sequestrar mulheres de outras tribos para serem suas esposas. O inverno era cruel e apenas os mais fortes sobreviviam.
Temujin era filho do Cã da tribo dos lobos e tinha como objetivo se tornar Cã depois de seu pai, mas quando ele tem apenas 11 anos seu pai morre após uma emboscada e um novo Cã toma a tribo e expulsa Temujin e sua família sem armas ou comida, para que eles morram no rigoroso inverno das estepes.
Neste momento é dado um destaque maior para Hoelum a mãe de Temujin, mostrando toda a força que ela teve que ter e transmitir aos filhos, para eles não se entregassem ao desespero e sobrevivessem. O tempo vai passando e eles vão conseguido sobreviver e até melhoram de vida fazendo comércio com outros desgarrados como eles. Quando eles começam a se sentir seguros acontece algo que os lembra dos perigos da vida sem uma tribo para protegê-los, o ódio cresce dentro de Temujin, e ele arquiteta um plano para se vingar dos responsáveis pelo seu sofrimento, e o que ele faz em seguida abala o mundo.


A história é escrita de forma simples e dinâmica, alternando momentos de ação com momentos mais dramáticos, os personagens, exceto Temujin, não são completamente desenvolvidos, mas ainda assim são bons personagens que devem estar mais em foco nos próximos livros.
O pano de fundo da história, a ambientação também é muito bem feita, sendo que o autor viveu por um tempo entre os mongóis, ouvindo suas histórias e aprendendo os seus costumes, suas tradições.
Enfim O Lobo das Planícies é uma leitura recomendada a todos aqueles que gostam do gênero, com uma narrativa simples, batalhas muito bem descritas e um personagem principal forte e capaz de grandes feitos.

domingo, 13 de agosto de 2017

Ruínas de Gorlan (Rangers: Ordem dos Arqueiros#1)



        Vamos agora para mais um post do Pena, Tinteiro e Papel, nosso clube do livro. O livro essa vez é: As Ruínas de Gorlan uma história Infanto-juvenil escolhido pela Vanessa.

       Para ver as opiniões do Mateus, da Vanessa e da Giani é só clicar nos links ;)


Páginas: 240
Ano: 2009
Autor: John Flanagan
Editora: Fundamento


SINOPSE:
       Durante a vida inteira, o pequeno e frágil Will sonhou em ser um forte e bravo guerreiro, como o pai, que ele nunca conheceu. Por isso, ficou arrasado quando não conseguiu entrar para a Escola de Guerra. A partir daí, sua vida tomou um rumo inesperado: ele se tornou o aprendiz de Halt, o arqueiro. Relutante, Will aprendeu a usar as armas dos arqueiros: o arco, a flecha, uma capa manchada e... um pequeno pônei muito teimoso. Podem não ser a espada e o cavalo que ele desejava, mas foi com eles que Will e Halt partiram em uma perigosa missão. Essa será uma viagem de descobertas e aventuras fantásticas, na qual Will aprenderá que as armas dos arqueiros são muito mais valiosas do que ele imaginava



As ruínas de Gorlan é um livro de fantasia medieval que narra a história de Will, um garoto órfão que vive como protegido do Barão Arald no Castelo Redmont. Sempre que um protegido completa 15 anos ele deve se candidatar a uma vaga como aprendiz de algum mestre de ofício no castelo.

O maior sonho de Will é se tornar cavaleiro e para isso ele deve entrar para a Escola de Guerra. Mas apesar de sua inteligência e agilidade ele não é aceito, não tem estatura e é fraco para os padrões da Escola de Guerra. Mas um dos mestres reunidos mostra interesse em Will que tem um misto de felicidade e medo. Felicidade pois ele se vê livre do seu maior temor: viver como fazendeiro na vila próxima ao castelo. E medo pois o mestre que demonstrou interesse nele é Halt o Arqueiro, uma pessoa misteriosa que muitos acreditam ser algum tipo de praticante de magia negra.

Desconsolado e temeroso Will se torna aprendiz de Halt... e descobre que ser arqueiro não é tão ruim quanto ele acreditava. O treinamento é difícil e cansativo. Halt é um mestre muito exigente, econômico nos elogios e que não perde a oportunidade de deixar seu aprendiz “quebrar a cara” quando este se mostra muito afobado. Mas Will se mostra competente e corajoso… mas ele tera que por sua coragem e habilidade à prova, pois um grande inimigo sai do exílio colocando todo o reino sob ameaça novamente.



Este é o primeiro volume da gigante série (12 livros) Rangers: A Ordem dos Arqueiros escrita por John Flanagan. A história foi escrita para incentivar seu filho a ler, tanto que o personagem principal, Will, é inspirado nele, que na época era um garoto pequeno e fraco para a idade.

As Ruínas de Gorlan é um livro infanto-juvenil, é um livro pequeno, mas não é apenas uma aventura com único objetivo de entreter, por trás da aventura, da linguagem simples e escrita leve o autor introduz temas como a coragem, força de vontade e principalmente sobre a amizade.

domingo, 9 de julho de 2017

O Protegido (Ciclo das treva#1)

Vamos agora para mais uma resenha do nosso pequeno clube do livro, um clube que não está mais tão pequeno. Temos agora mais uma integrante nesse clube; a Giani (irmã da Vanessa) resolveu se juntar aos loucos e é a mais nova integrante do nosso clube do livro o blog dela é o Dualidade Peculiar. Clube que agora tem um nome (se não fosse a Giani esse clube iria se chamar “clube do livro” para sempre), pesamos, debatemos e escolhemos: Pena, Tinteiro e Papel. Sem mais delongas vamos a resenha do livro O Protegido, já avisando que a resenha contem spoilers.

Páginas: 514
Ano: 2015
Autor: Peter v. Brett
Editora: DarkSide Books


SINOPSE
Assim que a escuridão cai, os terraítas aparecem em grande quantidade, gigantes demônios de areia, de vento e de pedra, famintos por carne humana. Depois de séculos, os humanos definham com o esquecimento das marcas de proteção. Arlen, Leesha e Rojer, três jovens que sobreviveram aos ataques demoníacos, atrevem-se a lutar e encarar o perigo para salvar a humanidade.




O Protegido é o primeiro volume da série Ciclo das Trevas escrito por Peter V. Brett. O universo criado pelo autor é muito criativo, interessante e... sombrio: um mundo em que todo dia depois do pôr do sol demônios surgem das profundas e a única coisa que mantém as pessoas a salvo são as proteções. 
Nesse mundo sem esperança nós acompanhamos três personagens, Arlen vive em um vilarejo afastado das grandes cidades do reino e tem o sonho de se tornar um mensageiro (uma pessoa enfrenta o perigo dos terraítas, viajando longas distâncias para levar mensagens e suprimentos aos vilarejos e outros reinos), mas como ele vive em um vilarejo afastado esse é um sonho distante e nem mesmo ele realmente acredita que possa acontecer, porém as coisas mudam quando, em um dia, a noite chega cedo e sua mãe é atacada por terraítas, Arlen corre para tentar salvá-la, seu pai porém fica parado a beira das proteções com medo demais para ajudar. Arlen consegue levá-la para dentro de uma região protegida, mas ela já está gravemente ferida. Dois dias depois, cansado da covardia do pai Arlen foge. Foge com um grande desejo de não se esconder determinado a encontrar um modo de lutar contra os terraítas
Temos também Lessha e Rojer, que são personagens secundários e menos desenvolvidos (principalmente Rojer) do que Arlen. Lessha vive em um vilarejo mediano e é aterrorizada por sua mãe, inconformada por ter tido uma filha em vez de um filho, mas a vida dela muda após um ataque terraíta quando ela ajuda Bruna a ervanária e acaba se tornando sua aprendiz, acabado o seu treinamento ela é enviada para ajudar uma das aprendizes de Bruna em um hospital em Angiers. Rojer tem 03 anos e vive com seus pais em uma pequena cidade movimentada pela vinda do duque. O protetor da cidade tem toda a sua atenção em fazer grandes proteções na ponte de forma a impressionar o duque. As proteções das casas ficam mal cuidadas e em uma noite os terraítas atravessam as proteções e destroem a cidade. Os pais de Rojer morrem mas ele é salvo por um menestrel.



O protegido é uma história que eu tinha muita vontade de ler. A expectativa estava lá no alto. Porém ele foi a minha maior decepção literária do ano até o momento. O livro não é péssimo, mas na minha opinião é apenas “legal”, ficou muito abaixo das expectativas que eu tinha.
O livro é dividido em quatro partes, a primeira é uma introdução ao mundo e aos personagens essa parte ficou realmente muito boa, apresenta os personagens de forma dinâmica a ambientação é muito bem feita, com um conflito bem definido e totalmente plausível.
A segunda e terceira partes são quase totalmente focadas no Arlen e mostra seu desenvolvimento, seu treinamento, o aumento do seu ódio em relação aos terraítas e sua busca por alguma forma de derrotar os terraítas. Essas duas partes cobrem uma grande quantidade de tempo e acaba com uma grande transformação em Arlen. Essas partes são boas, mas ainda assim são mais fracas do que a primeira, a partir do final da segunda parte começam a acontecer coisas que começara a me incomodar. Personagens secundários mas de importância para a história foram deixados de lado de forma abrupta e sem nenhum desfecho em seus arcos. Já na terceira parte ele tira uma carta da manga e quebra o que era até então uma regra para salvar um personagem. Essas coisas me incomodavam mas ainda assim não prejudicavam tanto a história.
A quarta parte, o desfecho da história. Essa parte foi realmente muito ruim. Lessha e Rojer acabam se encontrando em Angiers e algo faz com que eles acabem viajando juntos. Eles acabam emboscados e são deixados ao relento com o sol próximo a se por, até ai tudo bem, a forma como tudo isso aconteceu foi bem desenvolvida e lógica. O que não tem sentido é Arlen aparecer do nada para salvar os dois. Outros pontos negativos para nessa parte foram as cenas de luta, o que na minha opinião foram totalmente surreais, além de um romance completamente sem sentido e lógica entre Arlen e Lessha.

Enfim, O protegido tem uma premissa interessantíssima e apesar de uma primeira parte promissora o autor se perdeu e não aproveitou todo o potencial que essa história tinha.

domingo, 30 de abril de 2017

O Signo dos quatro

Vamos agora para mais um post do nosso pequeno Clube do Livro. O livro dessa vez foi escolhido pelo Mateus. Um livro que conta uma aventura de Sherlock Holmes o maior detetive, não apenas da literatura mas de toda a ficção em todas as mídias. 

Vou aproveitar e deixar aqui o link para o post da Vanessa e do Mateus, vejam a opinião deles sobre o livro deste mês.



Páginas: 184
Ano: 2015
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar

SINOPSE

O signo dos quatro traz Sherlock Holmes confiante como nunca, e irresistivelmente atraído pelas agruras de sua cliente Mary Morsan, uma bela mulher atormentada por um passado nebuloso. Com seu caro Watson, Holmes vê-se às voltas com uma aventura repleta de elementos dramáticos: as figuras misteriosas de um pigmeu e um homem com perna de pau, uma caçada desesperada, um cão digno de confiança e uma furiosa perseguição pelo Tâmisa.





"Não consigo viver sem trabalho cerebral. Para que mais vale a pena viver? Fique aqui ao lado da janela. Já reparou em como este mundo é melancólico, sombrio e inútil? Veja como a neblina amarelada desce para as ruas e envolve as casas de cores mortas. O que poderia ser mais desesperadamente prosaico e material? Doutor, qual é a utilidade de se ter uma habilidade quando não se tem campo para pô-la em prática? Crime é um lugar-comum, a existência é um lugar comum, e qualidade alguma salva aquilo que o lugar-comum executa neste mundo."

A frase acima é dita por um Sherlock Holmes depressivo e entediado pela monotonia que o cerca, porém as coisas mudam quando uma jovem chamada Mary Morstan, chega a Baker Street, e pede a sua ajuda, seu pai desapareceu a dez anos e desde então coisas estranhas começaram a acontecer, mas recentemente as coisas se tornaram ainda mais estranhas e... potencialmente mais perigosas.

Para solucionar o caso Sherlock Holmes e o Dr. John Watson, devem se envolver em uma trama repleta de rancor, vingança, roubo e assassinatos.
https://mundosherlock.wordpress.com


O Signo dos Quatro é o segundo de quatro romances (1- Um estudo em vermelho; 3- O Cão dos Baskervilles; 4- O vale do terror.) sobre SH, cada um dos livros conta um história fechada e independente da outra.

Como eu já devo ter falado antes, eu sou muito fã de Sherlock Holmes, foi através de um livro de contos dele que eu me adentrei no mundo da literatura. Essa segunda leitura quebrou um pouco da memória de perfeição que eu tinha desse livro. A história em si é excelente, com vários diálogos marcantes, como este que eu comecei a resenha, mas tem alguns outros no mínimo estranhos:

"Meu caro menino! - disse Holmes estrategicamente. - Que bochechas vermelhas você tem seu maroto! Vejamos, Jack, há alguma coisa que você queira?"

Outro ponto negativo nesse livro é a falta de suspense, Conan Doyle entregou muito nas explicações do Sherlock durante a história, inclusive quem é o assassino, coisa que não acontece nos contos por exemplo. O que move a história depois disso é apenas o desejo de saber o porquê dele ter feito o que fez (o que é motivo mais do que suficiente para continuar a leitura).

Mas a pior coisa de todas é a velocidade com que o Dr. Watson se apaixona! Em questão de algumas horas depois do primeiro contato ele já está perdidamente apaixonado, porém creio que isso seja marca da época em que o livro foi escrito.

Apesar dos pesares eu ainda recomendo este livro, não é a melhor história do detetive, mas ainda assim é uma história muito boa. Mas se você estava pensando em ler Sherlock Holmes e ficou com um pé atrás com essa resenha recomendo que não desista, dê uma chance a ele! Comece lendo os contos onde Conan Doyle é excelente ou então O cão dos Baskervilles que é o melhor dos quatro romances.

sábado, 18 de março de 2017

O Aprendiz (Conjurador #1)






Páginas: 350
Ano: 2015
Autor: Taran Matharu

Editora: Galera Record


SINOPSE

Em O aprendiz, primeiro volume da série Conjurador, Fletcher é um órfão de 15 anos e, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra, Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum.



O mundo de O Aprendiz é um mundo dominado por humanos, mas não um domínio absoluto e sim um domínio ameaçado. Anões vivem em guetos em cidades humanas, são reprimidos e tratados com desprezo e desconfiança devido às diversas vezes em que se revoltaram contra a soberania humana. Elfos vivem em reino no norte distante. Um dia, em um passado muito distante, eles já foram aliados dos humanos mas agora eles vivem em uma espécie de guerra fria. Mas o grande problema está ao sul. Orcs selvagens novamente surgem do meio de suas florestas tentando expandir seu território rumo ao norte, destruindo tudo o que estiver a frente. E para impedi-los os humanos precisam de conjuradores.


A história acompanha Fletcher um garoto de 15 anos, que foi abandonado ainda bebê as portas de Pelego e adotado por Berdon, um ferreiro que vende espadas para o exército na frente norte. Fletcher além de aprender a profissão ferreiro também é um bom caçador e o mais importante: sabe ler e escrever. Devido a esta habilidade ele consegue fazer algo quase impossível, algo que apenas os nobres deveriam conseguir, algo que apenas uns poucos plebeus conseguiram antes dele. Ele consegue conjurar um demônio. Mas na mesma noite ele é obrigado a fugir de Pelego.
Fletcher consegue chegar à Corcillum onde consegue ingressar na Academia Vocans, a escola para conjuradores. Inicialmente o aprendizado em Vocans durava cinco anos, mas a guerra contra os Orcs não ia bem, então após um período de dois anos na Academia, às vezes apenas um ano, os alunos eram enviados para a zona de guerra.
Na Academia Fletcher vai encarar o desprezo e o rancor dos nobres e alguns professores, enfrentará a morte mais de uma vez, mas conseguirá improváveis e poderosos amigos que se ajudarão na jornada para se tornar um conjurador e ajudar seu povo na guerra contra os Orcs.





Confesso que não estava muito animado para ler este livro, não estava muito na vibe de literatura infantojuvenil. Mas este livro foi uma grata surpresa. A história é simples e não é tão infantil quanto eu imaginava. Os personagens são bem construídos, você odeia os que deve odiar e ama os que deve amar. Ao cenário medieval, comum a este tipo de história, é acrescentado uma revolução industrial. Isso para mim foi uma grande e agradável surpresa, isso pode não ser grande coisa, mas já é um ponto positivo pela originalidade e além de tudo gera a curiosidade no leitor. (pelo menos neste que vos escreve rs).
Quanto ao final da história eu tenho um sentimento dúbio, mas não há como negar que não é impactante.

Enfim, O Aprendiz de Taran Matharu vale muito a pena ser lido, a história é dinâmica, leve, empolgante, original e principalmente muito bem escrita.
Mas atenção, trata-se de uma história infantojuvenil e deve ser lido como tal, não se deve esperar nada muito complexo à la Tolkien ou Martin

sábado, 4 de fevereiro de 2017

O Hobbit - Lá e de volta outra vez



Depois de mais um longo período sem postar nada, volto com uma resenha de um grande clássico da literatura fantástica: o livro O Hobbit de J.R.R. Tolkien. Como sempre evitei os spoilers mas pode ser que algum tenha escapado.


Páginas: 328
Ano: 2013
Autor: J.R.R. Tolkien
Editora: WMF Martins Fontes

SINOPSE

Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!






O Hobbit é uma história de fantasia medieval que narra à jornada de Bilbo Bolseiro, onde junto com uma comitiva de Anões, eles devem atravessar a Terra Media, chegar a Montanha Solitária e roubar o tesouro de um dragão. Nessa jornada nem todos irão sobreviver, mas os que sobreviverem, não serão mais os mesmos de antes.



               Gandalf: Você terá uma história e tanto para contar quando voltar.
               Bilbo: Você pode me prometer que eu vou voltar?
               Gandalf: Não. Mas se você voltar não será mais o mesmo

                               O Hobbit: Uma jornada inesperada – é do filme mas descreve bem




Bilbo Bolseiro era um hobbit pacato que vivia tranquilamente em sua toca na vila dos hobbits. Assim como a grande maioria dos hobbits, Bilbo não tinha nenhum desejo, além de viver tranquilamente com boa música, um bom livro e principalmente boa comida. Os Bolseiros eram muito respeitados pelos outros hobbits, pois além de serem de modo geral ricos, os Bolseiros nunca haviam se metido em alguma aventura ou coisa do tipo.

Mas em um belo dia Gandalf, O cinzento aparece em sua porta, acompanhado de treze anões, e o convida para uma aventura que vai mudar totalmente a sua vida. Após uma resistência inicial, seu lado aventureiro fala mais forte e ele se une ao grupo de Thorin Escudo de Carvalho, se tornando o ladrão da comitiva. 




A missão do grupo é viajar até o antigo reino Anão de Erebor, onde vive Smaug, um terrível dragão vermelho onde Bilbo, o ladrão, deve encontrar alguma forma de roubar o tesouro guardado pelo dragão. Mas antes de chegar a Erebor eles terão que sobreviver a uma região onde há poucas comunidades amigáveis e muitos Orcs, Wargs e outras criaturas malignas.



O Hobbit é uma obra prima de J.R.R.Tolkien. É escrita de forma leve e simples, já que diferentemente de O Senhor dos Anéis, a obra tem como alvo um público mais jovem, no caso os filhos dele. Mas ainda assim a momentos em que a descrição é um pouco maçante, mas é somente no começo do livro, quando ainda nos é apresentado os personagens da história. Mas depois desse começo um pouco enrolado a história embala e vai envolvendo o leitor cada vez mais.

Assim como nos outros livros do Tolkien os personagens, são muito bem desenvolvidos e despertam emoções no leitor além de serem todos muito complexos e humanos, com suas qualidades e defeitos.

De modo geral O Hobbit é uma história envolvente e empolgante, uma história cheia de aventura e suspense, onde os personagens se desenvolvem e conforme as coisas acontecem os personagens vão se transformando, evoluindo. Enfim é um livro que vale a pena ser lido por todos.

Após muito tempo sem postar no nosso "Clube do Livro", voltaremos a publicar nossas resenhas e (re)começaremos com o livro O Aprendiz de Taran Matharu, indicado pela Vanessa do Insights Aleatórios.